Duas tentativas foram necessárias até o primeiro minifoguete ser lançado de sua base e abrir a segunda edição do Festival de Minifoguetes de Curitiba, realizado no sábado (18) no Centro Politécnico da UFPR. Promovido pela universidade, o evento envolve alunos da Federal e de instituições de outros estados brasileiros, e quer incentivar os estudantes a trabalharem no desenvolvimento da indústria espacial brasileira.
A falha do primeiro foguete lançado é comum: às vezes, o ignitor não reage à primeira tentativa, explica o coordenador e idealizador do evento, Carlos Marchi, que é professor do curso de Engenharia Mecânica da UFPR. O resultado, no entanto, foi um alcance de 56 metros de altura – seis a mais que o objetivo inicial – o alcance é medido por um altímetro, anexado ao interior do foguete, que é feito de papelão, poliuretano e espuma.
O professor, que criou o festival (único do Brasil na área), conta que a área ainda tem pouca pesquisa no Brasil. “Existem diversos eventos na área de automação e aerodesign, mas nenhum na área de foguetes.” Na UFPR, os alunos que participam do projeto fazem parte do Grupo de Foguetes Carl Sagan. Eles cursam uma disciplina extra com Marchi (aos sábados), e fazem os testes de lançamento aos domingos. Além dos minifoguetes produzidos por alunos, uma réplica em miniatura do foguete brasileiro VS-40 também foi lançada.
Neste domingo (19), serão realizados lançamentos de foguetes na Fazenda Canguiri, em Pinhais, onde fica o Centro de Estações Experimentais da UFPR. Nessa categoria, os artefatos podem atingir o alcance de até 1 quilômetro.
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O coordenador do evento, Carlos Marchi, arruma minifoguete para lançamento.
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Réplica em miniatura do foguete brasileiro VS 40, na base de lançamento.
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Minifoguete é feito de papelão, poliuretano e espuma.
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Evento também reuniu a comunidade, que foi assistir aos lançamentos.
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Primeiro lançamento atingiu 56 metros de altura, seis a mais do que o objetivo inicial.
