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Reitoria

UFPR suspende refeições nos RUs por causa da ocupação da reitoria

Em abril de 2014, durante greve, os RUs também ficaram fechados. Na foto, a unidade do Centro Politécnico da UFPR | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Em abril de 2014, durante greve, os RUs também ficaram fechados. Na foto, a unidade do Centro Politécnico da UFPR (Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo)

As refeições nos Restaurantes Universitários da Universidade Federal do Paraná (RUs da UFPR) foram suspensas desde o jantar desta quinta-feira (10), conforme informou a universidade em nota no Facebook. O motivo seria a ocupação da reitoria pelos estudantes, o que teria impossibilitado pagamentos de prestadores de serviço e de fornecedores.

De acordo com a nota, os funcionários da limpeza estão parados porque não receberam os salários, devido à ocupação do prédio da reitoria. Essa situação, diz o texto, “aliada ao movimento paredista dos servidores técnico-administrativos, terá que paralisar o fornecimento de refeições”.

No prédio ocupado por estudantes desde o dia 31 de agosto está o Departamento de Contabilidade e Finanças. Em entrevista à Gazeta do Povo na quarta-feira (9), o vice-reitor da UFPR Rogério Mulinari disse que nesse local são feitos também os pagamentos de bolsas para estudantes e somente a partir de um computador habilitado para realizar as transferências bancárias é que os pagamentos podem ser feitos.

Ainda segundo a nota, quando a reitoria for desocupada pelos estudantes a verba poderá ser liberada aos fornecedores e prestadores de serviços.

O movimento de ocupação do prédio da reitoria por alunos da instituição começou no dia 31 de agosto. Os estudantes pedem, entre outras reivindicações, comprometimento por escrito das responsabilidades assumidas pela instituição nas negociações com os alunos, devolução do prédio do Diretório Central dos Estudantes (DCE), agilidade nas negociações e a não criminalização dos alunos que ocupam o prédio.

Uma assembleia estudantil está marcada para a próxima segunda-feira (14), quando o movimento estudantil da greve deve discutir os rumos da ocupação.

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