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O reitor Zaki Akel Sobrinho e a professora Maria Lúcia Teixeira anunciaram as novidades | André Rodrigues/ Gazeta do Povo
O reitor Zaki Akel Sobrinho e a professora Maria Lúcia Teixeira anunciaram as novidades| Foto: André Rodrigues/ Gazeta do Povo

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A universidade também aguarda a criação de três cursos que deverão ser oferecidos na capital: Engenharia Automotiva, Biblioteconomia e Museologia. Os projeto pedagógico já foi aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), e agora cabe ao Conselho Universitário (Coun) dar a palavra final e instituir concurso para a contratação de docentes. Após isso, os cursos estarão oficialmente criados. No caso de Museologia, que já vem sendo pleiteado há anos, a universidade deverá pedir o apoio do Ministério da Cultura para interceder no Ministério da Educação.

450 novas vagas foram criadas para o vestibular 2013/2014. Com isso, o número de vagas na UFPR passa de 5.616 para 6.066.

A Universidade Federal do Paraná divulgou ontem um plano de expansão da interiorização da instituição, com a criação de um câmpus com cinco novos cursos em Jandaia do Sul, no Norte do estado, além da criação de mais 200 vagas em Palotina, na Região Oeste, e Pontal do Paraná, no Litoral, já para o próximo vestibular. O reitor da universidade, Zaki Akel Sobrinho, revelou que ao menos outros oito municípios – Maringá, Toledo, Santo Antônio da Platina, Pato Branco, Morretes, Rio Negro, Maripá e Santo Antônio do Sudoeste – também solicitaram a criação de um câmpus em suas localidades.

Em Jandaia do Sul, os cursos criados são de Engenharia (de Produção, de Alimentos e Agrícola), além das licenciaturas em Ciências Exatas e em Computação, cada um com 50 vagas. Como ainda não foi definido o terreno onde será construído o novo campus, as aulas irão ocorrer na Faculdade de Jandaia do Sul (Fafijan), com locação das salas. A promessa é de que a estrutura administrativa, salas de aula, restaurante universitário, biblioteca e casa estudantil sejam construídos até 2015. A verba é de R$ 45 milhões para obras e R$ 2,6 milhões anuais para custeio. O concurso público para a contratação de 20 docentes deverá ser feito no próximo mês.

A escolha da cidade, diz Akel, se deu após um pedido da comunidade e de políticos da região. "Há dois anos, foi feito o pedido de federalização da Fafijan. Com base nisso, uma comissão foi à cidade analisar o pedido, e concluímos que a instalação de um câmpus lá beneficiaria muito a população. Também houve vontade política", afirmou.

Ao menos oito cidades estão numa "lista de espera" para receber um campus da UFPR e já solicitaram estudos para comissões responsáveis por analisar a viabilidade técnica, financeira e pedagógica dos projetos. Entre as cidades estão Santo Antônio da Platina, que solicitou o curso de Engenharia da Pesca; Toledo, que pretende ofertar Medicina, para aproveitar a estrutura de um hospital regional que está sendo construído na cidade; Morretes, que pleiteia o de Gestão Ambiental e de Turismo, e até mesmo Maringá, que já possui uma universidade estadual (UEM), com o curso de Engenharia de Materiais.

Matinhos perde o curso de Fisioterapia

Outra mudança anunciada ontem foi a transferência do curso de Fisioterapia de Matinhos, no Litoral, para Curitiba. Segundo a professora Maria Lúcia Teixeira, o curso da UFPR não oferece vestibular desde 2011, e deverá ser extinto na cidade litorânea em 2015, quando a última turma se formar. "Não há condições estruturais para que o curso funcione na cidade, pois ele precisaria contar com hospitais de média e alta complexidade para o estágio dos alunos do terceiro e quarto anos, e não há essa estrutura, infelizmente". A professora afirmou que quase todos os dias os alunos dos dois últimos anos precisam viajar para Curitiba para ter aulas práticas nos hospitais da capital, além de sofrerem com a falta de piscinas térmicas para as atividades, entre outras deficiências.

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