A última empresa de ônibus que estava em débito com a antecipação salarial, conhecida como vale, ao motoristas e cobradores depositou o dinheiro para os funcionários nesta quarta-feira (23), segundo os sindicatos da categoria (Sindimoc) e das empresas de transporte coletivo (Setransp). Com isso, a greve da categoria está descartada.
A empresa Araucária Filiar havia realizado apenas o pagamento de metade dessa antecipação e quitou o restante nesta quarta. A previsão inicial era de que todas as concessionárias do transporte público da capital fizessem o pagamento ainda na terça-feira (22), o que não foi cumprido.
O indicativo de paralisação aberto na segunda-feira (21) referia-se a empresa Glória. Entretanto, caso não haja pagamento da empresa Araucária Filial, os motoristas e cobradores prometem se reunir em assembleia para decidir os rumos das negociações e se haverá novo indicativo de greve.
Na segunda-feira, os funcionários do transporte público realizaram uma paralisação de cerca de duas horas nos ônibus que atendem o bairro Santa Cândida, por causa da falta de pagamento, e abriram o indicativo de greve. A empresa, entretanto, já realizou o pagamento.
Ação na Justiça
O Sindimoc acionou na Justiça do Trabalho as empresas do transporte coletivo de Curitiba por descumprirem acordo firmado no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) em janeiro de 2015, durante negociação coletiva para pôr fim a greve naquele mês. Eles pedem multa de R$ 1 milhão, revertida aos trabalhadores.
Além disso, o sindicato ajuizará o Setransp em outra ação, segundo o presidente do SIndimoc, Anderson Teixeira. “Isso é para garantir os pagamentos futuros. Vamos mostrar, com base nos atrasos ocorridos nos meses anteriores e com base no que a Urbs informou que tem feito pagamentos antecipados às empresas, de que o atraso não se justifica”, diz. Para Teixeira, “as empresas estão usando os funcionários como massa de manobra para aumentarem a tarifa técnica”.
O Setransp entrou com uma ação na Justiça para pedir o reajuste da tarifa técnica, que deveria ter sofrido alteração em fevereiro de 2015. O sindicato das empresas alega que há defasagem no valor e isso prejudica o transporte público e o pagamento dos motoristas e cobradores, mesmo com a antecipação de pagamentos feita pela Urbs.
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