Dois acidentes com biarticulados na mesma tarde
Dois acidentes envolvendo ônibus biarticulados ocorreram na tarde de segunda-feira (23) em Curitiba, nos bairros Cajuru e Capão da Imbuia. Na Rua Engenheiro Costa Barros, próxima ao terminal de ônibus da Vila Oficinas, no Cajuru, por volta das 16h, um biarticulado atropelou um motoqueiro. Segundo informações do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), o homem de 38 anos que conduzia a moto sofreu ferimentos no pé esquerdo, nos braços e no tórax. Ele foi encaminhado ao Hospital Evangélico e não corre risco de morte.
Já nas proximidades do terminal do Capão da Imbuia, por volta das 14h30, um biarticulado que saía do local acabou se chocando com um trem que se dirigia de Curitiba para Pinhais, na região metropolitana. Neste acidente, ninguém ficou ferido. O Batalhão da Polícia de Trânsito (BPTran) não soube informar o que causou a colisão.
Por volta da meia-noite, início do dia 24 de novembro de 2008, depois de se chocar com um carro, um biarticulado perdeu o controle e acabou invadindo um prédio no centro de Curitiba, localizado no cruzamento da Avenida Visconde de Guarapuava com a Travessa da Lapa. No local, funcionam um hotel e uma loja de motos. Um ano depois do incidente, um dos responsáveis pelo estabelecimento comercial afirma que nenhum tipo de indenização ainda foi paga aos comerciantes.
O gerente e sócio da loja de motos, Júlio César Fila, diz que entrou com uma ação na justiça contra a Transporte Coletivo Glória, empresa responsável pelo ônibus. "Contratei um advogado e iniciei uma ação para ver se conseguimos receber algo pelos estragos, mas, em todo esse período, nenhuma audiência foi marcada", conta.
Segundo Fila, além da estrutura do estabelecimento, o acidente danificou 49 motos. O prejuízo total estimado foi de R$ 85 mil, montante cobrado na justiça. "Esse valor não inclui as perdas que tivemos pelos dias que ficamos fechados", explica o gerente. Ele relata que a loja foi reaberta no início de fevereiro. "Perdemos os meses de dezembro e janeiro, uma das melhoras épocas para a venda de motos", reclama.
Na época do acidente, o diretor da empresa Glória, Gelson Forlin, afirmou que os valores necessários para a consolidação da nova estrutura do prédio deveriam ficar por conta do motorista do carro, que teria sido o responsável pela colisão. Procurado pela reportagem na tarde desta terça-feira (24), ele reforçou a opinião. "Continuamos com a mesma posição, pois entendemos que o ônibus não causou o acidente. Então, não somos os responsáveis pela reparação dos anos", defende. "Nós tivemos um prejuízo maior do que o da loja, porque gastamos quase R$ 500 mil para reparar o biarticulado", completa Forlin.
O acidente
O biarticulado que trafegava pela Travessa da Lapa invadiu a loja de motos depois de se chocar com um Ford Escort, que vinha na Visconde de Guarapuava e teria furado um sinal vermelho. Depois da colisão, o motorista tentou desviar do automóvel, mas ainda o arrastou por cerca de 20 metros, até entrar no estabelecimento. A segunda sanfona do ônibus arrebentou devido à força do impacto. O condutor do carro e mais duas pessoas ficaram feridas.
O ônibus foi removido do local apenas 72 horas depois do incidente. A retirada demorou alguns dias, pois havia o risco do prédio desabar. Um laudo técnico de uma empresa de engenharia foi exigido antes da remoção
Um inquérito para apontar quem foi o culpado pelo acidente foi aberto na Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran). Na tarde desta terça, ninguém na delegacia soube informar qual é a situação atual da investigação.
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