Curitiba esbanja opções de programas para sair e se divertir ao ar livre. Mas a fama de fria e cinzenta não foi conquistada à toa. O tempo nem sempre torna possível uma tarde deitado na grama do Parque Barigui. Uma boa carta na manga, faça chuva ou faça sol, é visitar os museus da cidade. E há alguns bem curiosos, que nem todo mundo conhece. Em um dia é possível, por exemplo, descobrir um pouco mais da história do Holocausto, ou então saber como era a comunicação no tempo das telefonistas. Um mergulho pelas histórias da periferia também pode ser feito, assim como uma passada pelo Egito Antigo. Independentemente da escolha, ir ao museu é engrandecer um pouco o corpo, com a pequena caminhada, e muito a mente, com o conhecimento. Fizemos uma lista para você não ter mais desculpas para não visitar os museus. Vale a pena ir, seja em um dia sisudo da Curitiba cinzenta ou em outro ensolarado que às vezes também dá o ar da graça na capital.
Museu do holocausto
No local há uma ampla documentação sobre o Holocausto (foto acima), que foi o extermínio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial. A entrada é gratuita. O museu abre segunda, terça, quarta, sexta, sábado e domingo, com opções de visitas guiadas e não guiadas. Em qualquer um dos casos é preciso agendar previamente a ida ao museu, o que pode ser feito pelo site www.museudoholocausto.org.br ou pelo e-mail museudoholocausto@accbeityaacov.org. Rua Coronel Agostinho Macedo, 248 - Bom Retiro. Telefone: (41) 3093-7462.
Museu de Periferia (MUPE)
Brunno Covello/Gazeta do Povo
No Sítio Cercado existe o Museu da Periferia (foto), que retrata a história e o desenvolvimento do bairro desde os primeiros moradores até a formação das vilas do local. O lugar tem um acervo construído com ajuda de antigos moradores. Ainda é possível enviar materiais para a exposição. Os visitantes podem entrar de graça às quartas e quintas-feiras, das 14 às 17 horas. Não é necessário agendar a visitação. Rua Francisco José Lobo, 01 - Xapinhal. Telefone: (41) 3349-6710.
Museu do Telefone
De longe é possível ver no bairro Mercês a Torre da Oi (antiga Torre da Telepar). Uma parte do prédio abriga o Museu do Telefone, com exposição e descrição de aparelhos antigos. Sem contar, é claro, que é possível aproveitar a viagem para subir os 109,5 metros de altura para apreciar a vista de Curitiba. O museu funciona de terça a domingo, das 10 às 19 horas. A entrada custa R$ 3,50, mas idosos e crianças entre 5 e 9 anos pagam meia. Crianças abaixo de 5 anos não pagam. Rua Professor Lycio Grein de Castro Vellozo, 191, Mercês. Fone (41) 3339-7613.
Museu Egípcio
O Museu Egípcio tem réplicas de objetos que demonstram o cotidiano e as crenças dos egípcios há 3 mil anos. Além disso, uma múmia de cerca de 2,7 mil anos está em exposição. Para grupos, há a opção de visita monitorada, desde que seja agendada. Os horários de funcionamento são de segunda a sexta feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h30; e aos sábados apenas das 14h às 17h30. Rua Nicarágua, 2620, Bacacheri | (41) 3351-3000 ou (41) 3351-3024.
Museu da Gravura
Priscila Forone/Arquivo/Gazeta do Povo
Curitiba também conta com o Museu da Gravura (foto), que tem obras no acervo com nomes de peso, como Picasso, Louise Bourgeois e Poty Lazzarotto. A entrada é gratuita, mas é preciso agendar por telefone as visitas, feitas de terça a sexta-feira. O funcionamento é das 9 às 12 horas e das 14 às 18 horas. Além do acervo do museu, o próprio prédio onde ele fica é um atrativo. O Solar do Barão faz parte dos prédios do Centro Histórico, região que por si só já vale a visita. Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533, Solar do Barão - Centro. (41) 3321-3275.
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