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Presos rebelados foram ocupam o teto da penitenciária desde o início do movimento | Christian Rizzi / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Presos rebelados foram ocupam o teto da penitenciária desde o início do movimento| Foto: Christian Rizzi / Agência de Notícias Gazeta do Povo

As equipes que inspecionam a Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC) encontraram, na tarde desta quarta-feira (27), um dos presos desparecidos. Ele estava escondido sob uma cama de um dos cubículos da unidade. A quantidade de desaparecidos, porém, foi reduzida de sete para três após uma nova checagem nas listas de transferências. Ao todo, 797 presos foram transferidos da PEC para outras sete unidades prisionais do estado.

De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju), o homem estava debilitado porque o cubículo foi um dos atingidos pelo incêndio causado pelos rebelados. Além disso, ele pode ser um dos internos da ala conhecida como "seguro" – onde ficam estupradores e condenados por crimes contra crianças.

A secretaria reduziu a quantidade de desparecidos porque houve uma confusão com os nomes no momento das transferências. Segundo a pasta, as remoções foram emergenciais e não havia informações de quatro desses sete presos. Nesta quarta, porém, o destino deles foi revelado, de acordo com a Seju.

Os outros dois presos ainda desaparecidos podem estar mortos ou terem fugido. A inspeção na penitenciária deve durar, pelo menos, até a próxima sexta-feira (29). Isso porque os técnicos que trabalham no local ainda não inspecionaram uma ala conhecida como "fábrica". Esse espaço, que foi um dos mais danificados pelo fogo, era utilizado para a produção de equipamentos de produção individual (EPI).

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