O Instituto GRPCom, braço social do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom), comemora hoje dez anos de criação com um café da manhã no Graciosa Country Club, em Curitiba. No encontro, o presidente da Fundação Roberto Marinho, José Roberto Marinho, fará uma palestra com o tema "O papel social da mídia". Em dez anos de história, o instituto, uma entidade sem fins lucrativos qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interessa Público (Oscip), já desenvolveu cerca de 20 projetos voltados para a responsabilidade social. Atualmente, o instituto faz a gestão de 17 projetos. Com sede em Curitiba, mas presente em todo o Paraná, o IGRPCom atua principalmente em projetos nas áreas de educação, cultura e meio ambiente. Inicialmente chamado de Instituto RPC e alocado no porão do departamento comercial da emissora, no bairro Batel, o IGRPCom nasceu com a atribuição de reestruturar o projeto Ler e Pensar e sistematizar ações sociais que as empresas do grupo já desenvolviam de maneira autônoma. "O Ler e Pensar estava pequeno e era mais lúdico do que voltado para a leitura de jornal. A ideia também era profissionalizar e deixar os projetos com uma cara única", conta a diretora do instituto, Clarice López de Alda.
Assim, o Instituto GRPCom assumiu o compromisso pela responsabilidade social interna e externa do grupo. "A caminhada foi aos poucos. Ano a ano", diz Clarice. Mesmo crescendo em tamanho e importância, o projeto Ler e Pensar, revela Clarice, continua a ser a menina dos olhos do instituto. A iniciativa, que nasceu na redação da Gazeta do Povo em 1999, hoje está presente em mais de 300 escolas públicas e particulares de Curitiba e região metropolitana. Estima-se que cerca de 1 milhão de alunos e professores já tenham sido atingidos pelo projeto.
A parceria desenvolvida ao longo de uma década de trabalho com diversas entidades, entre instituições de ensino superior do estado, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Instituto dos Advogados do Paraná, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, Sindicato das Escolas Particulares e poder público, entre outros, também foi primodial, revela Clarice.
Se por um lado a atuação do instituto beneficia a comunidade interna e externa com projetos voltados para o desenvolvimento social, o IGRPCom acaba se tornando também um meio de disseminar os valores do próprio grupo. "Nós não trabalhamos só com marketing social, porque senão não haveria continuidade nos projetos, mas as ações do instituto trazem, sim, credibilidade ao grupo e nós queremos essa credibilidade, que é legítima", afirma Clarice.