PUCPR oferece orientação nutricionalA PUCPR está oferecendo atendimento nutricional a atletas profissionais e amadores. A Clínica especializada em Nutrição Esportiva funciona às quintas-feiras, das 17 às 19 horas, no Câmpus Curitiba. Durante a consulta, são avaliados os hábitos alimentares do atleta, a duração do treinamento, o local e o tempo que ele tem para se alimentar. Informações e agendamento pelo telefone (41) 3271-1590.
Pesquisa mostrará perfil de pacientes com hanseníaseUma pesquisa que será realizada no Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná, antigo São Roque, irá reunir dados dos asilados no período de 1976 até 1986. O objetivo é identificar como e onde estão as pessoas que tiveram hanseníase e foram internadas compulsoriamente. O levantamento deve ser feito até o dezembro deste ano e visa a dimensionar o número de asilados; suas limitações funcionais, físicas e de consciência de risco; a participação social; suas demandas sociais, financeiras e de saúde.
Obesidade traz riscos iguais para crianças e adultosAs crianças obesas têm a mesma chance de sofrer arteriosclerose e doenças do coração que adultos com o mesmo perfil. A conclusão é de um estudo feito por médicos alemães e apresentado no Congresso Europeu de Cardiologia que ocorreu na semana passada. Segundo a pesquisa, as crianças apresentam níveis de colesterol no sangue semelhantes aos dos adultos obesos. "A obesidade constitui um fator de risco para o surgimento de doenças circulatórias e provoca uma reação inflamatória no corpo que contribui para a evolução da arteriosclerose", explicou um dos pesquisadores após ter examinado 462 jovens alemães de 10 anos, entre outubro de 2004 e março de 2005.
Frischmann Aisengart abre unidade no litoralO laboratório Frischmann Aisengart / DASA inaugura hoje a Unidade Paranaguá, primeira da marca no litoral. O laboratório recebeu um investimento de mais de R$ 400 mil em adequações físicas e equipamentos. A unidade oferecerá análises clínicas e, em breve, ultra-som e vacinas. A Unidade Paranaguá fica localizada na Rua Nestor Victor, 421, Centro, próxima ao Hospital Paranaguá. O atendimento será das 7 às 18 horas, de segunda a sexta-feira; e das 7 às 12 horas nos sábados. Mais informações pelo fone (41) 3340-8200.
Palestra sobre hepatitesA Associação dos Portadores do Vírus da Hepatite C do Estado do Paraná realiza na próxima quinta-feira, a partir das 19 horas, uma palestra com o especialista Carlos Varaldo. No auditório da Saúde Pública, na Rua Barão do Rio Branco, 465. Informações pelo (41) 3233-7383 e 9982-9402.
Se você pensa que o que é bom para a tosse é xarope, pode estar enganado. Tosse não é doença, é sintoma. Por isso, antes de correr à farmácia em busca de pastilhas e xaropes, é bom investigar qual doença pode estar por trás do "cof-cof". Geralmente, a tosse é decorrente de alguma infecção nas vias respiratórias ou de algum processo alérgico, mas pode também ser resultado de problemas que nada têm a ver com os pulmões.
A tosse é uma ação involuntária, um mecanismo de defesa do organismo para expulsar agentes estranhos ou secreção. Por isso nem sempre é recomendável combatê-la com medicamentos. A decisão de interferir ou não deve levar em conta o tipo de tosse. Basicamente, existem dois tipos: a tosse produtiva aquela que tem secreção e a tosse seca. Essa distinção é muito importante para identificar a causa e conseqüentemente definir o tratamento a ser adotado.
De acordo com o presidente da Sociedade Paranaense de Infectologia, Alceu Pacheco, a tosse seca, que não tem função de drenagem, pode ser combatida com xaropes nos casos em que for muito incômoda. "Mas se há secreção, não se deve cortar. Nesses casos, a tosse tem a função de ajudar a expelir o muco dos pulmões", explica.
Além das infecções respiratórias, as alergias também têm a tosse como sintoma. Quando se entra em contato com alguma substância que o organismo reconhece como estranha, algumas células são ativadas e provocam uma reação inflamatória levando à produção de muco. A acumulação desse muco causa a tosse. Para o alergologista e professor da UFPR Nélson Rosário, é importante prestar atenção aos sintomas associados. "Se a tosse vem acompanhada de chiado no peito, a causa pode ser asma. Por isso alertamos que o tratamento não deve ser focado na tosse, mas sim na causa", explica. Além disso, uma tosse que começa por uma reação alérgica pode evoluir para uma infecção, já que as defesas do organismo ficam prejudicadas.
Por todos esses motivos, é importante ficar atento à duração dos sintomas e procurar um médico se eles persistirem por mais de duas semanas.
A cabeleireira Vera Lúcia Tonet, 56 anos, conviveu com a tosse durante anos até descobrir a causa. "Piorava quando eu deitava e durante o dia ficava aquele pigarro incomodando. Não tinha o que eu fizesse que melhorasse", conta. Com a piora dos sintomas, ela resolveu procurar um médico. "Descobri que a irritação era por causa do refluxo", conta.
A gastroenterologista e professora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná Sandra Valarini conta que é comum os pacientes passarem por diversos médicos antes de descobrir o problema. Segundo a especialista, o refluxo causa tosse por dois motivos. A primeira situação acontece quando o ácido estomacal entra no esôfago, estimula um nervo e ocasiona um reflexo que leva a tosse. O outro caso acontece quando o ácido chega até a laringe, causando a chamada laringite superior. Nessas situações ocorre uma irritação da região, causando o pigarro e a tosse. "Nesses casos usamos medicamentos que reduzem a acidez do estômago ou submetemos o paciente a uma cirurgia que reforça o esfíncter esofagiano", explica.
Assim como o refluxo, a sinusite crônica também tem o mesmo tipo de repercussão no organismo. Os seios da face inflamados produzem pequenas quantidades de líquido. Essa substância pode descer por trás da garganta, estimulando a glote e provocando tosse. Cerca de 30% a 40% dos casos de tosse seca têm a sinusite como causa.
Tratamento
Embora muitos médicos não receitem o uso de xaropes para o tratamento da tosse, existem alguns desses medicamentos que são capazes de inibir o sintoma. São os xaropes à base de codeína, que agem no sistema nervoso central, bloqueando o reflexo da tosse. Apesar de eficazes, agem apenas na conseqüência e não na causa do problema. Existem ainda os xaropes mucolíticos, que tornam o muco mais fluído; e os broncodilatadores, que ajudam a abrir os brônquios para eliminar o muco acumulado. No entanto, os especialistas são unânimes em dizer que o melhor remédio para tosse é a água. "A água tem um papel expectorante, pois umidifica o muco e ajuda na sua eliminação", explica Pacheco.
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