O Colégio Estadual Eleodoro Ébano Pereira, de Cascavel, é apontado no relatório do Tribunal de Contas do Paraná (TC) como exemplo positivo no ensino médio paranaense. A indicação não é feita por acaso: em 2012, a instituição recebeu do Ministério da Educação o prêmio “Experiências Educacionais Inclusivas”, que valoriza experimentos escolares inovadores de inclusão de estudantes com deficiência.
A inscrição da escola no prêmio foi uma iniciativa da então aluna Anicler Santana Balbino, que é cega e relatou sua experiência de dança em um festival promovido pela própria escola, o “Eleodoro Dance”.
Apesar da estrutura antiga do prédio, construído há mais de quatro décadas, os corredores são dotados de sinalização para deficientes visuais. A professora Luzia Alves, da Educação Especial, é cega e conta que o conteúdo escolar é ofertado aos alunos com deficiência visual por meio do programa “Dosvox”. São seis notebooks com o programa, que auxilia os estudantes na hora de ler e escrever.
Laboratórios
O colégio também mantém dois laboratórios de informática e outros de Química, Física, Biologia e Matemática. De acordo com Janete Nunes Martins, diretora-auxiliar do colégio, os laboratórios foram montados com recursos do programa federal Brasil Profissionalizado.
Isso porque a escola também possui cursos profissionalizantes subsequentes (ofertados para alunos que já concluíram o ensino médio). Isso garantiu os recursos específicos do governo federal. Praticamente todos os dias os laboratórios são usados pelas 55 turmas.
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