Professor do Departamento de Química da UFPR, Francisco de Assis Marques (foto) disputa a eleição para a reitoria prometendo democratizar a administração. "A gestão democrática tem de começar já na campanha", diz. Ele pretende recuperar a qualidade nas atividades da universidade, antes conhecida pela excelência na produção científica, mas que, na opinião dele, decaiu na atual gestão da instituição. "Os interesses não são institucionais, mas pessoais", argumenta.

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No câmpus de Matinhos, por exemplo, há alunos desde agosto passado, mas não há professores e outros profissionais. "Que universidade é esta?", questiona. Marques critica os cursos à distância. A UFPR atende 14 mil alunos no interior do Paraná e Santa Catarina em convênio com a organização não-governamental Instituto Tecnológico de Desenvolvimento Educacional, com uma aula semanal de 30 minutos por meio de monitor. Depois de dois anos, eles recebem diploma de graduação pela UFPR.

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