Ver seu nome registrado em uma escritura como o proprietário do número 108 da Rua Miguel Caluf é um sonho de mais de três décadas do guarda municipal Sebastião Gregório Pereira, 69 anos. "Eu tenho orgulho desta vila", diz ele, emocionado. Foi em 1966, quando o aluguel da casa na Vila Hauer "apertava" o orçamento familiar, que seu Gregório decidiu se arriscar na ocupação às margens da BR-277 batizada como Moradias Cajuru, tempos depois, em uma reunião da associação de moradores.
"Entramos primeiro num terreno particular e depois, aos poucos, fomos chegando na área que teriam doado para a prefeitura fazer um cemitério. Era um tempo de muito medo, de reuniões escondidas por causa da ditadura", relembra. Foram anos de insegurança. O trabalho de oito anos no comando da associação de moradores e outros tantos de envolvimento com as causas da vila renderam grandes dores de cabeça para seu Gregório. "Perdi as contas de quantas vezes fui preso. A polícia me levava e a delegacia ficava lotada com o pessoal da ocupação, daí eles acabavam me soltando", conta.
Com outros moradores, seu Gregório abriu ruas, dividiu terrenos, colocou manilhas e reivindicou a regularização da área. Há quatro, quitou a compra do terreno na Cohab. "Eu não queria comprar sem que a regularização da área saísse. Mas minha mulher insistiu." (PK)
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião