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centro cívico 60 anos

Uma história viva ainda distante dos paranaenses

Palco de grandes eventos ao longo de sua história, área do Centro Cívico é pouco frequentada no dia a dia pela população, sendo reduto hoje de funcionários públicos | Antônio More/Gazeta do Povo
Palco de grandes eventos ao longo de sua história, área do Centro Cívico é pouco frequentada no dia a dia pela população, sendo reduto hoje de funcionários públicos (Foto: Antônio More/Gazeta do Povo)
Criança brinca aos pés da estátua do

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Criança brinca aos pés da estátua do

Fachada do Palácio da Justiça |

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Fachada do Palácio da Justiça

Interior do prédio anexo à Assembleia Legislativa |

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Interior do prédio anexo à Assembleia Legislativa

Interior do prédio anexo à Assembleia Legislativa |

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Interior do prédio anexo à Assembleia Legislativa

Vista aérea do Centro Cívico, com o Palácio Iguaçu ao fundo |

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Vista aérea do Centro Cívico, com o Palácio Iguaçu ao fundo

Vista dos prédios da Assembleia Legislativa e da sede do Tribunal de Justiça (à direita) |

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Vista dos prédios da Assembleia Legislativa e da sede do Tribunal de Justiça (à direita)

Vista da Avenida Cândido de Abreu com o Palácio Iguaçu ao fundo |

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Vista da Avenida Cândido de Abreu com o Palácio Iguaçu ao fundo

Vista aérea do Centro Cívico |

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Vista aérea do Centro Cívico

Fachada do Palácio Iguaçu |

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Fachada do Palácio Iguaçu

Fachada do Palácio da Justiça |

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Fachada do Palácio da Justiça

Palácio Iguaçu |

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Palácio Iguaçu

O Centro Cívico de Curitiba – ou do Paraná, como reforçam historiadores e urbanistas – será oficialmente um sexagenário a partir desta quinta-feira. Chega aos 60 anos enfim reconhecido como patrimônio histórico estadual, mas ainda distante de ser visto como um símbolo afetivo pelos próprios curitibanos que, volta e meia, caminham por suas imediações sem conhecer a fundo as idas e vindas vividas pelos imóveis nas últimas seis décadas. Rotulado como um museu a céu aberto, o Centro Cívico ainda clama para ser desvendado.

Para arquitetos, historiadores e autoridades da Secretaria de Estado da Cultura, o estreitamento dos laços da população com a região que nasceu justamente com o intuito de "unificar o Paraná" passa por uma medida simples no conceito mas complicada na prática: a "abertura" dos prédios históricos para visitação. Não é segredo, por exemplo, que o imóvel mais visitado e "querido" pelos turistas e paranaenses na região do Centro Cívico é o Museu Oscar Niemeyer (MON) – prédio que nem sequer constava da proposta original do governador Bento Munhoz da Rocha Neto, em 1951.

"Aquele monumento ou prédio que se abre, e as pessoas passam a desfrutar dele, conviver no local, acaba sendo adotado pela população. Ninguém sabe, por exemplo, que no Tribunal de Contas e no Tribunal de Justiça há museus. Só cria vínculo com o espaço quem desfruta dele", afirma o conselheiro do Conselho Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Cepha) Marcos Meyer.

"Na prática, o Centro Cívico acabou se convertendo num centro burocrático. Ninguém o vê como um local de encontro. O verdadeiro Centro Cívico de Curitiba, onde se sabe e discute tudo que está acontecendo na cidade, é a Boca Maldita", alfineta o historiador e arquiteto Irã Dudeque.

Clique aqui e confira o infográfico completo

Centro Cívico

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