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Nem todos os antigos internos dos hospitais psiquiátricos voltam para as casas de suas famílias. Mesmo porque nem todos têm famílias conhecidas. Alguns pacientes internados há mais tempo não têm nem sequer nomes conhecidos – ganharam suas atuais identidades dentro dos hospitais em que passaram parte de suas vidas internados.

Nos casos em que o retorno para a família é impossível, os pacientes são abrigados por instituições de menor porte, como é o caso da Odilon Mendes, de Ponta Grossa, uma casa que recolhe 18 pacientes de deficiência mental. Cinco deles são ex-internos do Franco da Rocha. Entre eles, está R.L., o morador mais antigo do hospital. Permaneceu 33 anos internado.

Escassez

A instituição não tem ligação com os governos estadual e federal e também não é uma ONG. Os recursos são escassos e as dificuldades muitas. A casa permanece aberta devido a doações da comunidade.

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