No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, lembrado ontem, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) informou que, quase toda semana, registra a morte de mais de um jornalista em decorrência da atividade profissional. Além disso, em média, um entre dez crimes contra jornalistas é levado aos tribunais e punido. As informações são da Agência Brasil.
Este ano, o principal evento que marca a data está programado para hoje na Costa Rica uma conferência internacional que discute temas como a garantia da segurança de jornalistas e profissionais da mídia, o combate à impunidade de crimes contra a liberdade de imprensa, além da segurança on-line. No encontro devem ser examinadas as dificuldades e os obstáculos que impedem as investigações de ataques contra a liberdade de imprensa, os meios de superá-los e as melhores práticas na luta contra a impunidade.
A estimativa da Unesco é que, durante a última década, mais de 600 jornalistas tenham sido assassinados em todo o mundo. Apenas no ano passado, o órgão condenou o assassinato de 121 profissionais.
Brasil
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas, com sede em Nova York, divulgou um relatório que aponta aumento na impunidade de crimes cometidos contra jornalistas no Brasil, na Somália e no Paquistão.
O levantamento divulgado este ano inclui os casos que ficaram impunes no ano passado e apresenta 12 países. O Brasil ocupa a décima posição no ranking com nove assassinatos sem solução no período analisado.
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