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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Unidade de saúde vira “porta de entrada” do HC

Mesmo sem inauguração oficial e com apenas um mês de funcionamento, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Matriz 24 horas já atendeu cerca de 2 mil pessoas. Localizada dentro do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a unidade recebe em um primeiro momento pacientes encaminhados pelo Samu e Siate. O atendimento será feito dessa forma até o fim de julho, quando a unidade começará a funcionar aberta ao público em geral – como já ocorre nas outras oito UPAs de Curitiba.

A UPA funciona no primeiro subsolo e primeiro andar do HC. A Secretaria da Saúde firmou convênio com a universidade para cessão do espaço físico. Segundo a coordenadora médica da unidade Nicole Garcia, a implantação da UPA fez com que o setor de emergência e urgência do HC "deixasse de existir", já que o serviço passou a ser prestado pela própria UPA. "A triagem dos pacientes é realizada pela UPA e o HC realiza o atendimento de forma referenciada", explica. Ou seja, o Hospital de Clínicas atua como entidade de referência para internamentos adultos e infantis para os pacientes atendidos na UPA que precisem de cuidados hospitalares. O objetivo do HC é, gradativamente, alocar os funcionários que atuavam no pronto atendimento para outros setores, já que o hospital sofre com déficit de 1,5 mil servidores. "Ainda estamos em fase de adaptação, mas posteriormente a UPA ficará somente com funcionários da prefeitura", afirma o diretor do HC, Flávio Tomasich. A expectativa é de que entre 70 e 100 funcionários sejam rearranjados dentro de outras alas do HC.

Ele explica que, dessa forma, o HC já serve de referência para internamento para três UPAs (Matriz, Boa Vista e Fazendinha). "O paciente é atendido primeiro pela UPA e, se for necessário cuidados maiores, segue para o HC. Se o caso for urgente, passa direto pela UPA para ser atendimento o mais rápido possível", afirma.

Estrutura

Ao todo, a UPA conta com 63 médicos, 28 enfermeiros e 62 técnicos de enfermagem. A expectativa é de que, após ser inaugurada, tenha capacidade para atender 15 mil pacientes por mês. "Teremos salas de emergência, além de 20 leitos, divididos em sete femininos, sete masculinos, um para alto risco, um para isolamento e quatro de curta permanência", afirma Nicole.

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