Será muito difícil burlar o sistema de segurança da Penitenciária Federal de Catanduvas. A unidade terá infra-estrutura e equipamentos de segurança inéditos no país, como o espectrômetro, aparelho que identifica vestígios de drogas, explosivos e armas nas roupas de presos e visitantes.
Segundo o diretor do Departamento Penitenciário (Depen) Nacional, Maurício Kuehne, as penitenciárias federais vão revolucionar o conceito de gestão prisional no Brasil e obedecer a uma determinação da Lei de Execução Penal, de 1984, até hoje não é cumprida por nenhum outro governo. "A penitenciária de Catanduvas está passando por pequenos reparos, mas vai estar pronta até a segunda quinzena de junho", diz Kuehne.
Além dos equipamentos de última geração, a unidade terá mão-de-obra especialmente qualificada. A primeira turma de agentes penitenciários federais do país se formou na última quinta-feira, em Brasília. Após nove semanas de treinamento ostensivo, o grupo de 172 agentes homens e mulheres será transferido nos próximos dias para Catanduvas. A meta é colocar 250 agentes na penitenciária. (MP)
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