Unidos em torno do lançamento de uma cartilha para orientar o cumprimento da lei que pune a intolerância religiosa, ecumênicos fizeram na quarta-feira um minuto de silêncio em homenagem às vítimas da queda do teto da sede da Igreja Renascer, em São Paulo. O Guia de Luta contra a Intolerância Religiosa e o Racismo levou religiosos e vítimas do preconceito a fazerem um apelo coletivo pelo respeito à fé de cada cidadão. O guia, que será distribuído por enquanto a policiais e templos no Rio, orienta a aplicação do artigo 20 da Lei Caó, que prevê penas de até cinco anos para crimes de racismo e intolerância religiosa. O guia contém endereços de auxílio para vítimas do crime.
O padre Fábio Luiz, da comissão de ecumenismo e liberdade religiosa da Arquidiocese do Rio, afirmou que o guia "será uma verdadeira arma para construir a paz e a união". "Quando você fica omisso, pode ser atingido", concorda Sérgio Niskier, presidente da Federação Israelita. "Precisamos nos conscientizar de que não existe religião ou raça melhor do que a outra", diz mãe Fátima Damas, da umbanda.
Autor da cartilha, o coronel Jorge da Silva, professor da Uerj e ex-secretário estadual de Direitos Humanos, afirmou que o guia ajudará os policiais e cidadãos comuns a se afastar do risco de minimizar os casos concretos de discriminação. Para o policial civil Henrique Pessoa, a idéia é resgatar um "déficit histórico" dos policiais com as religiões de matriz africana.
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