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Crise hídrica

Universidades de SP cogitam suspender aulas em caso de rodízio

As universidades paulistas cogitam suspender aulas em caso de rodízio de água em São Paulo. Pesquisas também podem ser afetadas.

A informação foi dada nesta terça-feira (3) durante entrevista coletiva com representantes da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), IFSP (Instituto Federal de São Paulo), Unicamp, Unesp, UFABC e UFSCar. A USP também participou.

Segundo a reitora da Unifesp, Soraya Smaili, ainda não há definição concreta sobre suspensão das aulas. Isso depende de as universidades obterem mais informações da condição dos reservatórios paulistas e do quanto as universidades conseguirão resistir a uma restrição de abastecimento.

Mas ela disse que as pesquisas certamente serão afetadas, porque algumas dependem de água. No caso das aulas, o problema está na limpeza dos prédios em uma situação de rodízio.

As universidades anunciaram conjuntamente a criação de um grupo para produzir pesquisas de modo a propor soluções de curto, médio e longo prazo para o problema de abastecimento.

A Unifesp controla o Hospital São Paulo, um dos maiores da capital. Segundo a reitora, houve um compromisso do governo do Estado de não desabastecer hospitais em caso de eventual rodízio. A reportagem procurou a Secretaria de Recursos Hídricos e a Sabesp, e não obteve resposta até a publicação desse texto.

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