O corpo de Louise Maeda foi reconhecido por meio de exames no IML| Foto: Arquivo Familiar

O corpo da universitária Louise Sayuri Maeda, de 22 anos, foi encontrado na tarde de ontem em uma cava do Rio Iguaçu, em Curitiba. Segundo o Instituto Médico-Legal (IML), o corpo tinha uma marca de tiro na cabeça.

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A jovem estava desaparecida desde a noite de 31 de maio, quando saiu do trabalho, por volta das 22h45. Louise trabalhava como supervisora na iogurteria de um shopping, no centro da capital, e cursava Comércio Exterior na Faculdade Uninter.

Segundo a polícia, o cadáver estava em avançado estado de decomposição. Por isso o reconhecimento foi feito por meio de um exame papiloscópico (de confronto de digitais) no Instituto Médico-Legal (IML). O resultado do procedimento foi confirmado oficialmente pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) por volta das 21 horas de ontem, via assessoria de imprensa.

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Dois moradores do bairro Campo do Santana, próximo ao Aterro da Caximba, encontraram o corpo. Louise trajava um casaco preto, blusa de cor clara, calça jeans e um tênis branco com detalhes em rosa quando desapareceu – as mesmas roupas encontradas no cádaver. Peritos do Instituto de Cri­minalística (IC) revelaram que a jovem estava morta há pelo menos dez dias.

Homicídio

O desaparecimento era investigado pela Delegacia de Vigilâncias e Capturas (DVC). Com a confirmação de que o corpo encontrado é de Louise, o caso passará à De­­legacia de Homicídios (DH). "Vamos entrar em contato com a DVC para que eles nos passem todas as informações que conseguiram apurar até o momento, para que possamos traçar uma linha de investigação", afirmou o delegado Cristiano Augusto Quintas dos Santos, novo responsável pelo caso.

De acordo com a Sesp, o corpo de Louise só deve ser liberado após a realização de exames complementares. O IML deve colher material das unhas e de outras partes do corpo, para eventuais perícias solicitadas ao longo das investigações criminais. Por volta das 20 horas de ontem, cerca de 20 pessoas, entre amigos e familiares de Louise estavam no IML, mas não quiseram conversar com a imprensa. Um parente que falou sem se identificar declarou apenas que a família não tinha sido comunicada oficialmente do resultado do exame.