Serviço
Em princípio, esses devem ser os pontos de instalação das 80 lombadas eletrônicas de Curitiba. De acordo com a Urbs, o local de instalação ainda está sujeito a alterações.
Endereço das 50 novas lombadas eletrônicas
Rua Alcino Guanabara, entre Padre Dehon e Major Theolindo Ferreira Ribas
Rua Antonio Polito, entre Geraldo Warketing e Marilândia do Sul -
Um elemento que havia desaparecido do cenário urbano já pode ser observador na cidade: as lombadas eletrônicas. Por cerca de dois anos, a maioria dos 42 redutores de velocidade instalados na cidade estava desligada e sem função. Ao todo, a Urbanização de Curitiba (Urbs) promete instalar 80 novas lombadas até meados de fevereiro. Para tal, no entanto, a companhia faz uma ressalva: é preciso haver colaboração do clima, com a diminuição das chuvas.
Do total de equipamentos, 50 serão equipamentos novos, instalados após concorrência pública coordenada pela companhia. Os demais serão readaptados em locais já ocupados e terão um contrato paralelo com duração de 24 meses e possibilidade de prorrogação. "Era necessário fazer melhoria do software, que era muito arcaico. Em alguns dos antigos pontos, porém, foram instalados semáforos ou travessias elevadas", explica a diretora de Trânsito de Curitiba, Rosangela Battistella. O condutor terá facilidade em diferenciar os equipamentos novos e velhos, pois terão layouts diferentes. Todos, sem exceção, apresentarão tela informando a velocidade em que o motorista trafegou.
Uma das novidades dos equipamentos será a inclusão das motocicletas entre os veículos fiscalizados. "Mesmo os 30 remodelados vão registrar a passagem de motos, até em razão do grande número de motociclistas na frota da cidade", avisa Rosangela. A diretora considera as lombadas fundamentais para o trânsito, pois, sem elas, parte dos motoristas desrespeita os limites de velocidade. "Se o equipamento está instalado, mesmo desligado, é porque há potencial de risco. O motorista deve respeitar", diz Rosangela. A Urbs promete avisar os pontos onde serão implantadas lombadas na medida em que passarem a operar.
De acordo com Walter Alberto Schause, diretor comercial da Perkons (empresa responsável pela remodelação dos 30 equipamentos antigos e especializada na área), a vigilância eletrônica se tornou uma cultura brasileira. "A fiscalização via dispositivos tecnológicos é um dos fatores mais eficazes na redução de acidentes e mortes no trânsito", argumenta.
Perigo
Próximo da Uniandrade, na continuação da Avenida Iguaçu, uma das lombadas que permanece desligada até o momento preocupa a população. O porteiro Edson Luiz Alves, de 48 anos, acompanha o vai-e-vem de veículos em seu expediente. Segundo ele, é difícil encontrar motorista que trafegue abaixo dos 40 quilômetros por hora. "Eles correm para embalar na subida e não freiam na descida", afirma. Alves considera o perigo elevado para motoristas e pedestres. "Para entrar nesta rua ou atravessá-la, é muito complicado, especialmente de manhã, início da noite e horário de almoço por causa da universidade", diz.
O aposentado José Gonçalves, de 69 anos, foi vítima de um acidente ao sair do prédio existente ao lado do equipamento. "Eu arranquei com o carro e entrei na frente da moto. O motociclista estava tão rápido que não conseguiu segurar", relata. Na avaliação de Gonçalves, os veículos que freiam nas lombadas eletrônicas acabam sendo abalroados por outros carros ou motoqueiros. Para o armador Edson Carlos Souza Silva, o desrespeito ao pedestre se torna ainda maior com a lombada desligada. "Os carros andam embalados e, quando enxergam alguém atravessando, nem se dão ao trabalho de frear", diz.
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