Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
CPI do Transporte

Urbs quer código-fonte de sistema de bilhetagem

Na sede da Urbs, vereadores questionaram funcionários | Jaelson Lucas/SMCS
Na sede da Urbs, vereadores questionaram funcionários (Foto: Jaelson Lucas/SMCS)

A Urbs está negociando a aquisição do código-fonte do programa de bilhetagem eletrônica que foi implantado na Rede Integrada de Transporte de Curitiba. O órgão recebeu uma proposta em que teria de desembolsar R$ 4 milhões para a aquisição do sistema, mas segue negociando para conseguir a liberação sem gastos adicionais.

O projeto foi desenvolvido pela Dataprom, subcontratada do Instituto Curitiba Informática (ICI), que recebeu R$ 32 milhões em 2009 para organizar o sistema e adquirir equipamentos como catracas e validadores. O contrato para esse produto será encerrado em setembro e é de interesse da administração municipal obter os direitos sobre o programa para mantê-lo atualizado.

"Necessitamos do código-fonte porque é o elemento que nos permitiria fazer licitações abertas, para até contar com a participação de outras empresas interessadas no desenvolvimento do sistema", explicou o presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior, durante a sessão da CPI do Transporte que ocorreu na sede do órgão, ontem.

Enquanto não houver acordo, a bilhetagem continua funcionando normalmente porque o município tem acesso ao programa. A importância de obter o código-fonte tem relação com sua atualização. O princípio é o mesmo de um sistema operacional de computador, como o Windows: quanto mais recente e atualizada a versão, menor a chance de bugs.

Manutenção

A manutenção dos aparelhos relacionados à bilhetagem eletrônica é de responsabilidade dos consórcios que venceram a licitação. A Urbs repassa um valor mensal fixo, ajustado anualmente, com base em uma projeção de quilometragem, custo e número de passageiros. Atualmente, as empresas que operam no sistema urbano de Curitiba mantém um contrato com a Dataprom, pelo qual recebem R$ 566 mil mensais, valor que está embutido no cálculo da tarifa técnica.

Esse contrato vence no final de agosto e as empresas afirmam que não têm interesse em renová-lo porque podem contratar outra prestadora de serviço que cobra um valor mais baixo. Mesmo assim, já foi solicitada uma prorrogação de 30 dias para a Dataprom.

Neste ano, a Dataprom deu um desconto para essas empresas, que pagam R$ 506 mil mensais pelo serviço. A diferença de R$ 60 mil entre o valor gasto com o serviço e o remunerado pela Urbs deverá ser corrigida na próxima repactuação de tarifa, em fevereiro de 2014.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.