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Brasília – O usineiro João Lyra, responsável pelas acusações de que o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) usou "laranjas" para comprar empresas de comunicação em Alagoas, rejeitou a proposta de acareação com o peemedebista, sugerida pelo senador Jefferson Peres (PDT-AM). Relator do processo contra Renan referente ao suposto uso de "laranjas", Peres defendia a acareação entre os dois, uma vez que Lyra diz ter sido sócio de Renan na operação.

Com a negativa, Peres pretende encaminhar ao usineiro um questionário com perguntas a serem esclarecidas no processo. O relator prometeu entregar hoje um cronograma de trabalhos para encerrar as investigações do caso até o dia 2 de novembro. Desde que assumiu a relatoria do processo, Peres vem realizando investigações sobre a denúncia.

O senador Almeida Lima (PMDB-SE), relator do quarto processo contra Renan, disse que Peres deveria recomendar o arquivamento do processo contra o peemedebista. Lima argumenta que a acusação do uso de "laranjas" ocorreu antes de Renan ser empossado no Senado – a compra das emissoras teria ocorrido em 1999. Na época, Renan já ocupava uma cadeira no Senado, mas em um mandato anterior ao atual.

"Eu acho que o Jefferson Peres já deveria ter apresentado (o seu relatório). O caso do processo dele tem jurisprudência na Casa porque é um fato anterior à posse do senador Renan", defendeu.

A oposição não lançará candidato à sucessão de Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado. Embora tenham planejado entrar na briga para tomar do governo o comando do Congresso, apoiando um peemedebista independente como os senadores Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS), tucanos e democratas desistiram do confronto.

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