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Permanecem internados em estado grave nas UTIs dos hospitais Universitário, Santa Casa e Evangélico, todos de Londrina, os três pacientes que receberam dipirona injetável de um lote suspeito de estar com problemas e ter provocado paradas cardiorespiratórias. Um dos pacientes é uma criança da cidade de Prado Ferreira, e os outros são idosos.

Salma Burinham, uma das responsáveis pela 17.ª Regional, que abrange 19 municípios, disse no início da noite de ontem que um comunicado interno foi expedido pela Secretaria Estadual de Saúde às unidades da Vigilância Sanitária de todos os municípios para que se suspenda o uso da dipirona. "Ainda estamos levantando resultados das análises dos pacientes. A investigação dos prontuários de atendimento vai determinar se foi mesmo o medicamento", afirmou.

O coordenador da Vigilância Sanitária de Londrina, Rogério Lampe, ressalta a necessidade de medidas urgentes. "O caso é sério e grave", afirmou. Segundo ele, a interrupção do fornecimento da dipirona para os municípios suspeitos é uma medida de precaução necessária. Após o alerta de que pacientes atendidos no Pronto Atendimento Municipal (PAM) de Londrina tiveram sérias complicações de saúde com o uso do medicamento, a Vigilância Sanitária expediu ordem para que 2 mil estabelecimentos, entre postos, hospitais e farmácias, recolhessem 12 mil ampolas do lote 2330007–b da dipirona sob investigação.

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