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A Universidade de São Paulo (USP) perdeu pelo menos 68 casas no ranking universitário THE (Times Higher Education), a principal listagem de universidades da atualidade.

A universidade – única do Brasil que figurava entre as 200 melhores do mundo – passou de 158.º lugar em 2012 para o grupo de 226.º a 250.º lugar. A posição específica no ranking não é informada pelo THE que, a partir do 200.º lugar divulga os resultados em grupos de universidades.

Os Estados Unidos continuam dominando o ranking. A melhor universidade do mundo, Caltech, é norte-americana. Além disso, 77 das 200 melhores do mundo estão em solo dos EUA.

O editor do THE, Phil Baty, classificou o resultado como "negativo para o Brasil".

Um país com seu tamanho e poder econômico precisa de universidades competitivas internacionalmente", diz. "É um golpe sério perder a única universidade que estava as 200 melhores."

Baty destacou ainda a importância da internacionalização nas universidades brasileiras para melhorar os resultados.

"É preciso incentivar o uso do inglês na sala de aula. Muitos países que não são de língua inglesa já usam o inglês no meio acadêmico." Entre eles, estão a Holanda, a Alemanha e a França – países com universidades entre as 100 melhores do mundo.

Acampamento

Alunos da USP em greve estão desde ontem à tarde acampados dentro do prédio da Reitoria do campus, na zona oeste de São Paulo. O grupo pede mais autonomia no processo eleitoral para a escolha do novo reitor da universidade.

Os estudantes, que decidiram em assembleia ocupar o prédio, realizaram reuniões com outros alunos das faculdades para apresentar a proposta do movimento. Cerca de 400 estudantes participaram da invasão na terça-feira. Uma porta foi arrombada e as paredes internas, pichadas. Os alunos quebraram uma porta para invadir o saguão da Reitoria.

"O processo eleitoral atual beneficia apenas os interesses de uma minoria dentro da USP. É preciso mais transparência na escolha do reitor, com voto paritário entre funcionários, alunos e professores", disse Gustavo Rego, estudante de Ciências Sociais e diretor do Diretório Central dos Estudantes (DCE).

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