Depois de cair uma posição no ranking latino-americano da consultoria britânica QS, perdendo a liderança para a Pontifícia Universidade Católica do Chile, a Universidade de São Paulo (USP) subiu ligeiramente na lista das melhores instituições de ensino superior dos Brics - acrônimo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
As chinesas dominam as dez primeiras posições da edição 2014 do levantamento, divulgada nesta terça-feira (17), com Tsinghua e Pequim no topo, seguidas pela Lomonosov, de Moscou, trio que se manteve inalterado desde o ano passado. Em seguida, mais três universidades chinesas aparecem antes da USP, que subiu da 8ª para a 7ª colocação.
Entre as dez primeiras, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 9º lugar, e a Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, além da moscovita e da USP, são as únicas a fazer algum contraponto ao domínio chinês.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) caiu da 19ª para a 21ª posição, e a PUC-Rio do Rio foi ultrapassada pelo seu par paulista, indo do 41º para o 45º lugar - a PUC-SP, que também perdeu postos, ficou em 43º.
De acordo com a consultoria, embora tenha vivido uma fase de aceleração no crescimento econômico, o Brasil ainda enfrenta grandes desafios na implementação de um salto qualitativo no seu ensino superior. O foco recente no envio de estudantes para estudar no exterior, como ocorre no programa Ciência Sem Fronteiras, explicaria, em parte, a falta de um avanço mais significativo das universidades locais. Publicações (e republicações) de pesquisas, reputação acadêmica, docentes com doutorado, intercâmbio de estudantes e dados de avaliações internacionais estão entre os critérios usados pela QS na elaboração da lista.
Os resultados mostram que, no que toca à internacionalização, o Brasil é oposto à Rússia. No país parte europeu, parte asiático, grande parte do corpo estudantil é formado por estrangeiros. Ainda assim, apesar dos desafios, as universidades brasileiras apareceram melhor que as indianas, que não conseguiram emplacar nenhuma entre as 20 primeiras. No total, mais de 200 instituições foram avaliadas.
América Latina
Em maio, o ranking latino-americano da QS mostrou que o país tem 10 das 20 melhores do subcontinente. A USP caiu do primeiro para o segundo lugar. Mas a UFRJ subiu do 8º para o 4º posto.
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