Seis estudantes da USP (Universidade de São Paulo) foram expulsos da instituição por terem participado da invasão do Coseas (Coordenadoria de Assistência Social), ocorrida em março. A expulsão foi publicada no Diário Oficial do estado deste sábado (17).

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Foram expulsos dois alunos da ECA (Escola de Comunicações e Artes) e quatro da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas). Eles teriam desrespeitado o Regimento Interno da Universidade, segundo despacho assinado pelo reitor da USP, João Grandino Rodas.

Os alunos, moradores do Crusp (Conjunto Residencial da USP), participaram de uma invasão do bloco da sala da assistência social. Eles reivindicavam a melhoria nas condições de moradia e o aumento do número de vagas no conjunto residencial da universidade. Os alunos passaram a dormir o local e se recusaram a deixá-lo, mesmo após a reitoria ter obtido a reintegração de posse na Justiça.

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Outros sete alunos foram investigados no mesmo processo disciplinar. Cinco foram absolvidos e dois já não fazem mais parte do corpo discente.

A invasão do bloco de assistência social lembra o episódio ocorrido em novembro, quando estudantes ocuparam o prédio da Reitoria, após um confronto com a Polícia Militar (PM), quando três alunos foram presos por porte de maconha.

Os manifestantes eram contra a presença da PM no campus, por considerá-la truculenta.

Após a saída da reitoria, os alunos iniciaram uma greve e deixaram de freqüentar as aulas. A ausência fez o professor de História da Filosofia Contemporânea II, Carlos Alberto Zeron, reprovar os 60 estudantes dos períodos noturnos e diurnos do curso.