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Neymar: caxumba rendeu 20 dias de isolamento. | Sebastião Moreira/EFE
Neymar: caxumba rendeu 20 dias de isolamento.| Foto: Sebastião Moreira/EFE

A vacina é a principal forma de prevenção contra a caxumba. No Calendário Nacional de Vacinação, do Ministério da Saúde, a proteção contra a doença está presente na chamada Tríplice Viral, que inclui ainda as vacinas contra sarampo e rubéola.

Caxumba não é doença de criança

Em Curitiba, adultos com mais de 20 anos representaram quase um terço das vítimas da doença. Vacina é base para prevenção

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Para estar imunizado, é preciso tomar duas doses da vacina, após o primeiro ano de idade. Em Curitiba, a primeira dose é dada aos 12 meses e a segunda, aos 15 meses.

A prática visa imunizar as crianças antes que elas cheguem na idade em que já “conseguem fugir”, segundo a pediatra Marion Burger, da Secretaria Municipal de Saúde. Até 2013, a dose de reforço era aplicada em pessoas com idade entre quatro e cinco anos.

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza, de forma gratuita, a vacina para pessoas de qualquer idade que não tiverem tomado alguma das doses.

Quem já pegou caxumba está imune. Mas quem não teve a doença, mesmo vacinado tem 5% a 15% de chance de ser infectado.

A transmissão se dá pelo contato direto - com a pessoa - ou indireto - com secreções. Os cuidados para evitá-la, portanto, são similares aos da gripe: lavar a mão antes de comer e após aglomerações públicas e recorrer ao álcool em gel sempre que possível.

Quem já está infectado deve evitar aglomerações públicas, uma vez que o vírus é altamente transmissível. Além disso, é contraindicado tossir nas mãos. Procure fazê-lo em um pano ou com a boca virada para o ombro.

A incubação dura de duas a três semanas. Neste período, a pessoa ainda não está doente, mas já tem o vírus em seu organismo e pode transmiti-lo.

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