Teste rápido de aids deve ser refeito se a pessoa recebeu a vacina contra a gripe A

As pessoas que fizeram o teste rápido de aids no Centro de Orientação e Aconselhamento (COA) de Curitiba e tomaram a vacina contra a gripe A devem refazer o exame depois de 30 dias, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

Isso porque em alguns casos pode haver um falso resultado positivo para HIV. A Secretaria afirmou que um pequeno número de pessoas que foram vacinadas contra a nova gripe e fez o exame teve problemas com o resultado. Sendo assim o novo exame se trata de uma precaução.

O falso resultado ocorre porque a vacina contra a gripe A aumenta a produção de um anticorpo, chamado de IgM (o primeiro batalhão de defesa do organismo), que "engana" o teste mais comum feito no Brasil para diagnosticar o vírus da aids, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essa reação faz o organismo reproduzir uma condição parecida com aquela de quem tem o vírus HIV.

O teste rápido é feito por meio de um reagente químico colocado em uma amostra de sangue do paciente. O resultado fica pronto em até 30 minutos na capital paranaense.

Já nos casos das pessoas que fizeram o teste de aids nas unidades de saúde o problema não ocorre, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. O resultado fica pronto entre sete e dez dias.

Nas unidades, uma amostra de sangue é coletada e é enviada para o laboratório. São feitos dois testes na amostra e o segundo é mais aprofundado, sendo que é capaz de dar o resultado para o HIV sem ser "influenciado" pelo anticorpo IgM.

De acordo com a secretaria, não há possibilidade de falso resultado nos exame feitos nas unidades de saúde. (FL e agências)

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Todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas contra a poliomielite – também denominada como paralisia infantil – neste sábado (12). A imunização irá ocorrer das 8 às 17 horas.

A meta da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) é vacinar pelo menos 95% das 770,3 mil crianças dessa faixa etária no Paraná, o que corresponde a aproximadamente 731 mil pequenos menores de cinco anos.

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Em Curitiba, a estimativa é imunizar 114 mil crianças até 5 anos incompletos, que corresponde a 95% dos 120 mil pequenos da capital, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

As crianças poderão receber as duas gotas da vacina Sabin em 328 locais na capital paranaense – entre unidades de saúde e outros locais, como supermercados e shoppings. Os pais devem levar a carteirinha de vacinação.

O último caso de paralisia infantil no estado foi registrado em 1989. Já na capital, o último caso ocorreu em 1986. O Brasil erradicou a doença em 1994.

Mas, ainda existe o risco de ocorrer um surto da doença no Brasil e, por isso, todas as crianças menores de cinco anos precisam ser vacinadas. O vírus ainda circula pelo mundo e não foi erradicado em alguns países da Europa e da África. Sendo assim, o vírus poderia chegar ao país novamente. "O risco de um novo surto é reduzido se houver a imunização em massa das crianças entre dois meses e cinco anos", afirmou o pediatra e infectologista do Hospital Pequeno Príncipe, Alexandre Arias. Para o médico, não é aconselhável que crianças menores de dois meses recebam a vacina, pois o organismo ainda não está pronto para essa imunização.

A poliomielite pode atingir o sistema nervoso central, deixar sequelas e até levar à morte.

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A segunda etapa da vacinação será realizada em 14 de agosto.

Vacinação contra a gripe A H1N1

As crianças menores de cinco anos também podem ser vacinadas contra a gripe A no sábado (12) nas cidades em que a meta de vacinação não foi atingida e também em Curitiba. Mas, a dose contra a nova gripe será dada apenas nas unidades de saúde.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, 85% das crianças entre 2 e 5 anos incompletos foram vacinadas até esta quinta-feira. O índice na capital inclui as doses aplicadas nas crianças da mesma faixa etária em outras fases da campanha.

No Paraná, até essa quinta-feira, o índice de vacinação chegava a aproximadamente 30% das crianças entre dois e cinco anos incompletos. A meta dos Ministério da Saúde é imunizar 80% das pessoas de cada grupo prioritário.

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