A campanha de vacinação contra a gripe foi prorrogada até o próximo dia 5 de junho. O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde e vale para todo o Brasil, inclusive para o Paraná. O mutirão terminaria nesta sexta-feira (22), mas o Paraná, segundo a Secretaria de Saúde do estado (Sesa), ainda não conseguiu atingir a meta de vacinar 80% do público alvo da campanha. Até a quinta-feira (21), o estado havia imunizado 1,7 milhão de pessoas, o que representa 65% dos 2,9 milhões de paranaenses que integram os grupos prioritários.
O público alvo é composto por pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), além dos portadores de doenças crônicas. O horário de funcionamento das unidades de saúde é das 8 às 17 horas. Mesmo sem atingir a meta, o Paraná era um dos estados com mais alto índice de imunização até esta sexta-feira, junto com Rio Grande do Sul, Amapá e Santa Catarina – todos acima dos 60%.
2014
No ano passado, o Paraná registrou 227 casos graves de gripe, com 16 pessoas que morreram da doença, segundo a Sesa. Os sintomas são febre, tosse e dor de garganta, além de dores musculares, na cabeça e nas articulações.
Em Curitiba, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, 71,1% do público alvo (378.232 pessoas) haviam recebido a imunização até esta sexta-feira. Ao todo, 301.444 pessoas haviam sido vacinadas na capital. A meta é vacinar 302.585 pessoas, o que representa 80% do público alvo. Os menores porcentuais de vacinados estão entre crianças e gestantes.
Além do Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Alagoas e Santa Catarina também optaram pela prorrogação de suas campanhas. Em termos nacionais, números do Ministério da Saúde apontam que apenas 46,2% dos grupos prioritários receberam a dose no país até esta sexta-feira.
Em todo o país, segundo o ministério, o grupo com maior índice de imunização é o das puérperas, com 62,5% de mulheres vacinadas. Na sequência, aparecem os idosos (52%); crianças (45,1%); gestantes (42,3%); trabalhadores da saúde (39,5%); e indígenas (35,1%). Os demais grupos não ultrapassam nem sequer a metade da meta. A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para este ano – A (H1N1), A (H3N2) e influenza B. Após a aplicação, o corpo leva de duas a três semanas para gerar a proteção. A dose é contraindicada para pessoas com histórico de reação anafilática em doses anteriores ou aquelas que tenham alergia grave a ovo de galinha e derivados.
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