A espera pela vacina contra a gripe A deve acabar na próxima semana, pelo menos para aqueles que optarem pela rede privada de saúde. Laboratórios que oferecem as vacinas influenza tri e quadrivalente esperam receber os lotes com as doses nesta sexta-feira (17). O prazo de entrega do medicamento estava até então indefinido em decorrência do atraso da liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com isso, a partir de segunda-feira (20), praticamente todos os laboratórios começam suas campanhas de imunização.
Venda
Confira onde está sendo comercializada a vacina na rede privada em Curitiba:
Frischmann Aisengart: Vacina quadrivalente (R$ 80) disponível a partir de quarta-feira (22). Unidades Alto da XV (Rua XV de Novembro, 3101) e Batel (Rua Alferes Ângelo Sampaio, 1299).
Paciornik: Vacinas trivalente (R$ 80) e quadrivalente (R$ 100) disponíveis a partir de segunda-feira (20). Rua Lourenço Pinto, 61, Centro, (41) 3015-9898.
Medi Line Soros e Vacinas: Vacina quadrivalente (R$ 100) disponível a partir de quarta-feira (22). Rua Brigadeiro Franco, 974, Mercês, (41) 3323-9292.
Proteção Vacinas: Vacina quadrivalente (R$ 100) disponível a partir de sexta-feira (17) e trivalente (R$ 80) a partir da próxima semana. Avenida Batel, 1230, Batel, (41) 3342-8705.
Cevacine: Vacina quadrivalente (R$ 100) disponível a partir de sábado (18). Rua Brigadeiro Franco, 974, Centro, (41) 3322-9696.
Hospital Pequeno Príncipe: Vacina quadrivalente (R$ 90) disponível a partir de sábado (18). Rua Desembargador Motta, 1070, (41) 3310-1010.
A novidade da campanha de imunização desse ano é o lançamento da vacina influenza quadrivalente, cuja composição inclui vírus A/H1N1, A/H3N2 e duas cepas do vírus B, ampliando sua proteção em comparação com a vacina trivalente. A alteração na composição do medicamento segue recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Entretanto, a nova vacina será oferecida apenas na rede de saúde privada.
O Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece imunização gratuita para pessoas que façam parte do grupo prioritário, continuará utilizando a trivalente. Segundo a coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Magda Domingues, a vacina trivalente garante proteção eficaz contra os vírus circulantes no Brasil, não havendo necessidade de substituí-la pela quadrivalente. Além disso, a mudança exigiria amplo estudo sobre o novo medicamento e o custo-benefício de sua adoção pela rede pública.
Vacinação tardia contra a gripe é um risco, alerta Sesa
Campanha nacional começa em maio. Quanto mais tarde a injeção é dada, mais tarde o corpo produz anticorpos.
Leia a matéria completaO médico infectologista Jaime Rocha, do Laboratório Frischmann Aisengart, reforça que a população não atendida pela rede pública deve procurar a rede privada e aderir à imunização. “A população deve tomar a vacina para prevenir um surto de gripe, como aconteceu em anos anteriores”, afirma.
O especialista lembrou a epidemia de gripe A que atingiu todo o Brasil em 2009. Naquele ano, só no Paraná foram notificados 83 mil casos de influenza (casos notificados são aqueles que resultam em internação) e o número de óbitos provocados pela doença chegou a 393. “Seis anos depois da epidemia, a vacina continua sendo o melhor método de proteção”, conclui Rocha.
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