Agosto de 2002
O secretário de governo na gestão de Jaime Lerner, José Cid Campêlo Filho, publica no Diário Oficial a Resolução 27, que regulamentou os jogos de bingo, caça-níqueis e sorteios de loteria no estado. Eles foram batizados de tribingo.
Abril de 2003
O governador Roberto Requião assina decretos que suspendem a resolução que regulamentava o jogo no estado. Por um tempo, 34 bingos são mantidos abertos com liminar da Justiça Federal do Ceará. São fechados, porém, na seqüência, por decisão da Justiça Federal de Curitiba.
Setembro de 2003
A Justiça Estadual concede suas primeiras liminares e com elas a maioria dos bingos de Curitiba é reaberta, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionar a Lei Complementar que oficializou a cobrança de ISS sobre a atividade bingo. Em seguida, a própria Justiça Estadual mandou fechar as casas, a pedido do Ministério Público.
Fevereiro de 2004
O presidente Lula edita a Medida Provisória (MP) 116/2004, proibindo bingos e caça-níqueis no país, após explodir o caso Waldomiro Diniz, acusado de fazer lobby para empresários da área. No mesmo dia, a Polícia Civil fechou a última casa em Curitiba, o Village Montecarlo, antigo Village Batel.
Maio de 2005
O Senado rejeita a MP enviada pelo presidente Lula. Como conseqüência, a Justiça Federal concede liminares, em outros estados, e alguns bingos do Paraná viram filial de casas do Mato Grosso do Sul e São Paulo. Mais uma vez, o governo estadual consegue reverter a situação e fechar as casas de apostas.
Junho de 2005
A CPI dos Bingos é instalada para apurar suspeitas do uso de casas de bingo para a prática de crimes de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens.