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Roberto Civita morreu na noite deste domingo (26) | Folhapress/Joel Silva
Roberto Civita morreu na noite deste domingo (26)| Foto: Folhapress/Joel Silva

A morte do empresário Roberto Civita repercutiu entre políticos, advogados, administradores e personalidades. Civita morreu na noite deste domingo (26), aos 76 anos, devido à falência de múltiplos órgãos, depois de três meses internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para a correção de um aneurisma abdominal. Deixa mulher, três filhos e seis netos. O velório ocorrerá nesta segunda-feira (27), a partir das 11 horas, no Crematório Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, São Paulo. A cremação está marcada para as 17 horas, no mesmo local.

Veja as principais declarações:

Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo: "Roberto Civita era um homem de coragem e de vanguarda. Tinha amor pelo Brasil, obsessão pela verdade e crença inabalável na liberdade de imprensa. Ao idealizar e criar publicações como 'Veja', maior revista de informação semanal fora dos Estados Unidos, deu uma contribuição inestimável à construção da democracia brasileira. Nossos sentimentos à família e aos amigos."

Roberto Irineu Marinho, presidente das Organizações Globo: "Roberto Civita deu uma contribuição ímpar ao jornalismo brasileiro. Com espírito inventivo soube ver que no Brasil havia espaço para inovação no campo das revistas, e, entre muitos títulos, brindou os leitores com Veja e Exame, que fizeram e fazem história em nosso país. Foi um defensor intransigente da liberdade de expressão, jamais deixando de advertir que sem ela não há cidadania plena. Deixa o legado de um jornalismo independente, inteligente e a serviço do público, como deve ser. À família, nesse momento de tristeza, nossa solidariedade".

Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara dos Deputados: "Ele criou um império da boa comunicação no país, no tocante à informação, cultura, entretenimento, tendo como exemplo maior e inigualável a revista Veja. Que descanse em paz por tudo o que fez em benefício do nosso país."

Aécio Neves (PSDB-MG), senador: "Roberto Civita foi um dos mais extraordinários homens que conheci. Defensor intransigente da democracia, amava como poucos o Brasil. Roberto viveu e morreu sem perder a capacidade de sonhar. Seu sonho era ver o Brasil investindo na educação de qualidade para que pudéssemos construir um futuro melhor. O Brasil perde um idealista e eu perco um amigo querido. À Maria Antonia, filhos e netos minha mais sincera solidariedade."

José Agripino, presidente do DEM: "Jornalista corajoso e de convicções claras, Roberto Civita colocou seu talento de empresário a serviço de uma causa: o Brasil que precisa dar certo. A força de suas ideias e a coragem de suas opiniões deixam seguidores que são um patrimônio da democracia brasileira."

Marcos da Costa, presidente da OAB-SP: "Roberto Civita é de uma geração importante de jornalistas e empreendedores, que deixou para o país um legado importante de publicações, que mudou a imprensa brasileira e contribuiu para o debate na sociedade brasileira."

Fábio Barbosa, presidente-executivo da Abril S/A: "Roberto Civita foi uma das personalidades mais importantes da história do jornalismo brasileiro e fará muita falta ao país. Seus ideais de liberdade de expressão e democracia devem, certamente, inspirar ainda muitas gerações. Roberto também era um destemido defensor da livre iniciativa e sempre foi um grande otimista em relação ao futuro do país. Acreditava e trabalhava, há décadas, na construção do desenvolvimento brasileiro por meio da educação. É uma perda inestimável para todos nós. Acima de tudo isso, Roberto Civita, meu amigo, acreditava e lutava pelo Brasil. Neste momento de dor, minha solidariedade à família e a todos os meus colegas do Grupo Abril. Vamos trabalhar para continuar o legado de Roberto Civita."

Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Bradesco: "Roberto Civita foi um vitorioso em múltiplos desafios. Como empresário e empreendedor, foi um entusiasta com o Brasil e seu potencial. Como editor, um apaixonado pelo conteúdo de suas publicações. Seus títulos são relevantes e influentes na economia, na política e no comportamento social. Mas também destaque na proposta de educar e de oferecer entretenimento. O Grupo Abril é a maior editora de revistas da América Latina e, sob seu comando, um exemplo de dinamismo e eficiência empresarial. Roberto Civita se destacou pela elegância e bom humor. Sua visão empresarial se pautava pela objetividade. Essa mescla se traduzia na árvore sólida e frondosa que simboliza o Grupo Abril, fundado por seu pai Victor. À família, amigos e colaboradores desse grande empresários da comunicação que nos deixa, prestamos nossa profunda admiração pela excepcional trajetória de vida".

José Serra, ex-governador de São Paulo, no Twitter (@joseserra_): "Roberto Civita, criador da revista Veja, foi um notável jornalista e um interlocutor generoso para ouvir e também para expressar seus pontos de vista. Roberto Civita tinha coragem moral, ousadia empresarial e grande capacidade para o diálogo".

Gilberto Kassab (PSD), ex-prefeito de São Paulo: "A morte de Roberto Civita é uma perda imensa para São Paulo, para o Brasil e para a nossa democracia. Criador de algumas das revistas mais importantes da história nacional (Veja e Realidade, entre outras) Roberto Civita deu uma grande contribuição para a qualidade da imprensa brasileira. Com sua defesa intransigente da liberdade de opinião, fez de suas revistas um instrumento de luta por um Brasil melhor, insistindo sempre na defesa do estado de direito, na busca de um sistema educacional eficiente e na remoção de obstáculos à ação modernizante da livre iniciativa. Neste momento difícil, quero transmitir à família de Roberto a minha solidariedade e apreço."

Andrea Matarazzo (PSDB-SP), vereador de São Paulo: "Roberto era um homem brilhante, bem humorado, de bem com a vida. Ele unia dois traços importantes que era o empreendedor e o empresário muito competente e um jornalista que prezava muito o espirito da liberdade, o espirito brasileiro. Então é uma perda inestimável tanto no aspecto empresarial, foi um dos grandes empreendedores, como no aspecto jornalístico, um homem que criou a revista brasileira de maior circulação, que é a Veja".

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