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Os comerciantes que trabalham nas três ruas consideradas campeãs de infrações presenciam diariamente o tráfego de veículos nestes locais e, por consequência, também veem os motoristas que costumam dirigir mais rápido do que o regulamentado. Segundo os trabalhadores entrevistados pela Gazeta do Povo, tanto o risco de acidentes quanto a frequência com que eles ocorrem é elevada.

Téo Araújo é dono de uma autoelétrica na Rua Monsenhor Ivo Zanlorenzi há oito anos. O comerciante, que já foi multado uma vez na via - por desatenção, segundo ele – diz que é comum a disputa de rachas nesta área. "Acontece quase todo dia entre às 10h e o meio-dia. Eles passam acima dos 100 km/h e quem pega o sinaleiro verde vem mais rápido ainda", afirma. Maria do Carmo Pereira, dona de uma distribuidora de água na mesma rua, reclama do perigo que os pedestres enfrentam para atravessar a pista. "No sinal amarelo e início do vermelho, os motoristas seguem e não querem saber o que tem pela frente. Na semana passada, estava indo na panificadora e quase fui atropelada", conta.

Três radares da Avenida das Torres estão entre os dez que mais flagram condutores em alta velocidade. Para Welliton Ferreira, que trabalha em um comércio localizado bem em frente a um equipamento de fiscalização, o fato de a avenida ser a principal ligação da cidade com o Aeroporto Internacional Afonso Pena pode explicar o excesso de infrações na região. "Uma vez por semana tem acidente por aqui. O pessoal está com pressa e, principalmente quem não conhece o local, acaba acelerando mais", diz.

Para Marcelo Araújo, nestas ruas em que os veículos trafegam com velocidade média alta, os riscos de acidentes são maiores, principalmente para os pedestres. "Nas rápidas existem várias faixas e não vemos tantas colisões entre os carros. A maior parte dos acidentes corresponde a atropelamentos", afirma.

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