Ribeirão Preto O Ministério da Agricultura proibiu cinco fábricas de comercializarem leite longa-vida (UHT) após constatar que os produtos descumpriam as conformidades técnicas tinham alto teor de acidez e alcalinidade.
A circular proibindo a comercialização pelas cinco fábricas foi enviada às empresas no dia 26. Ontem, porém, o ministério mandou outro comunicado para reforçar o anterior e especificar que o que estava sendo vetado era apenas o leite longa-vida. As empresas poderão continuar vendendo leite pasteurizado.
A proibição atingiu as fábricas da Parmalat, em Carazinho (RS), e Santa Helena de Goiás (GO), da Casmil (Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro), em Passos (MG), da Copervale (Cooperativa dos Produtores de Leite do Vale do Rio Grande), em Uberaba (MG), e da Avipal, em Itumbiara (GO).
A Parmalat divulgou nota ontem à noite em que afirma que a produção da fábrica de Santa Helena de Goiás já foi liberada, mas a assessoria do Ministério da Agricultura não confirmou a informação.
As fábricas foram alvo de investigação do Ministério Público e da Polícia Federal após a operação Ouro Branco, da PF, descobrir a adição de substâncias como água oxigenada e soda cáustica no leite produzido por duas cooperativas de Minas que lhes forneciam o produto cru foram presas 28 pessoas em Uberaba e Passos, mas nenhuma delas segue na cadeia.
Os órgãos do governo afirmam que a adulteração, feita para aumentar o volume do produto, reduz a quantidade de nutrientes, mas não traz graves riscos à saúde.
Segundo o ministério, as empresas estão liberadas para produzir e estocar leite, mas não poderão vender o produto aos supermercados e outros pontos-de-venda até que a pasta conclua laudos técnicos em curso. "Se estiver fora do padrão, não quer dizer que não é saudável. Pode não trazer o mesmo benefício. Mas tem que recolher, porque não poderia ir para o mercado. Isso, no entanto, não quer dizer que o leite esteja fraudado", disse Jorge Rubez, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Leite.
Na semana passada, a Anvisa já havia determinado a interdição cautelar de nove lotes de leite produzidos pelas cooperativas mineiras das marcas Calu, Parmalat e Centenário.
Os supermercados tiveram que retirá-los das prateleiras. O consumidor que tivesse algum dos produtos em casa foi orientado a não utilizá-lo. Laudo da agência deve ficar pronto na semana que vem.
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