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A hipótese de que a nutricionista Gabriella Guerrero Pereira, de 28 anos, dirigia o jipe Land Rover no momento em que o administrador Vitor Gurman, de 24, foi atropelado voltou a ganhar força na terça-feira com os depoimentos do namorado dela, o engenheiro Roberto Lima, de 34, e de um vendedor que teria sido a primeira pessoa a chegar ao local do acidente, na Vila Madalena, zona oeste de São Paulo, no último dia 23. Gurman morreu após cinco dias em coma.

A polícia ainda ouvirá outras testemunhas, entre elas Gabriella, que deverá ser indiciada até o fim da semana por homicídio com dolo eventual (quando se assume o risco de matar). "Ainda não dá para afirmar categoricamente, mas tudo indica que ela estava ao volante", disse a delegada responsável pelo caso, Cristiane Brandão Castilho,

Os depoimentos colhidos ontem no 14.º Distrito Policial (Pinheiros) desmentem a versão da jornalista Ingrid Basílio, de 48 anos, que provocou na segunda-feira uma reviravolta no caso ao afirmar que era Roberto quem estava ao volante no momento do acidente. Ele estava embriagado, enquanto a namorada assume ter bebido apenas uma margherita naquela noite (foi constatado por exame clínico que ela estava alcoolizada).

O vendedor Henrique (ele pediu para não ter o sobrenome divulgado), de 30 anos, disse na terça-feira à polícia que foi o primeiro a chegar ao local do acidente e a socorrer o casal. Ele voltava de carro do bar Favela com dois amigos quando viu o Land Rover capotado. Roberto foi jogado sobre Gabriella, que, segundo sua versão, estaria no banco do motorista.

O vendedor teria ainda soltado o cinto de segurança de Gabriella e tirado a jovem do carro, depois de retirar o engenheiro. "Vim até a delegacia para contar o que realmente aconteceu. No dia do acidente, aquela mulher (Ingrid) tentou dizer que era ele (o engenheiro) quem dirigia e até discutimos, porque fui o primeiro a chegar e soltei o cinto de segurança da moça. Sei que era ela quem dirigia", diz Henrique.

Segundo a delegada, não é necessária até o momento uma acareação. Ela espera também o laudo pericial que apontará, entre outros detalhes, a velocidade do Land Rover, a posição do banco e demais informações do carro no momento do acidente para que seja possível sustentar o inquérito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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