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O temporal que aconteceu na tarde deste sábado (29) causou vários estragos em Maringá. Segundo a meteorologia do Aeroporto Silvio Name Júnior, as rajadas de vento atingiram 112 quilômetros por hora no local, por volta das 16h30. Em outras partes da cidade, os ventos foram mais fracos, mas com força suficiente para derrubarem várias árvores.
Até o final da tarde, o Corpo de Bombeiros ainda não havia divulgado o número de árvores que caíram na cidade. Os galhos atingiram automóveis no Conjunto Requião, na Vila Santo Antônio e na Avenida Anchieta. Uma árvore também despencou sobre uma cerca no Bosque 2.
Já na Rua Mascarenhas de Moraes, três postes caíram depois de uma árvore despencar sobre a rede elétrica. Segundo a assessoria de comunicação da Companhia Paranaense de Energia (Copel), pelo menos 12,5 mil unidades consumidoras em toda a cidade ficaram sem luz durante a tarde. Técnicos estavam trabalhando para restabelecer as ligações.
Mau tempo interdita rodovias
As chuvas e o vento forte também interditaram rodovias da região de Maringá. A queda de uma árvore impediu o tráfego na PR-323, entre Cianorte e a ponte do Rio Ivaí. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o congestionamento no local começou por volta das 19 horas.
Em Campo Mourão, dois eucaliptos caíram sobre a BR-487, na saída para Curitiba. As árvores precisaram ser retiradas da pista pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Temporal deixa mais de 50 casas destelhadas em Campo Mourão
A chuva e o vento forte também causaram estragos em outras cidades do estado. Em Campo Mourão (na região Centro-Oeste do estado), ventos de até 80 quilômetros por hora destelharam pelo menos 50 casas. Dezenas de árvores caíram em vários pontos, interditando ruas.Os ventos fortes também provocaram estragos na região Oeste do estado. Entre meio-dia e 1 hora, o temporal provocou alagamentos, destelhamentos e queda de árvores em pelo menos seis cidades. Em Foz do Iguaçu, uma pessoa morreu após ser atingido por uma laje.
Armindo Villalba Segóvia, 56 anos, de origem paraguaia, morava em Foz e era casado com uma brasileira. Ele trabalhava na lanchonete de sua propriedade, no Jardim das Flores, quando a laje caiu e atingiu sua cabeça. O Siate chegou a prestar socorro, mas Segóvia não resistiu aos ferimentos.
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