R$ 15 mil
é o custo para a instalação de uma base de controle e fiscalização na Vila da Ararapira. Uma solução seria a participação do governo do Paraná. Barqueiros da região de Cananéia (SP) realizam passeios até a "Vila Fantasma" cobrando R$ 140 por pessoa no trajeto ida e volta.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão federal responsável pela preservação da Vila de Ararapira, na região de Guaraqueçaba (Litoral do Paraná), decidiu "proibir" o desembarque e acampamento no local. A decisão foi adotada após a publicação de uma reportagem na edição de sábado da Gazeta do Povo, que relatava o atual estado de abandono da vila, considerada pela Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade e pertencente ao Patrimônio Natural e Histórico do Paraná desde 1970. O chefe do Parque Nacional do Superagui, Marcelo Chassot Bresolin, também solicitou à Divisão de Comunicação do ICMBio, em Brasília, a retirada do termo "comunidade fantasma", considerado por ele e por nativos daquela região como denominação pejorativa era desta forma que o órgão se referia à vila ao descrevê-la em seu site oficial e em outros documentos.
Mesmo depois da medida, a curto prazo não há esperanças para a reversão do cenário atual da área, que, além de sofrer com erosões, é alvo de vandalismo diversos prédios históricos estão pichados.
Paisagem
A assessoria da secretaria da Cultura do Paraná disse que o Patrimônio Histórico do Paraná tombou apenas a paisagem de Ararapira. As construções no local não são tombadas e a preservação delas é de responsabilidade do município de Guaraqueçaba, a quem pertence a área. No entendimento da secretaria, não é possível a interferência do governo estadual sem uma solicitação oficial da prefeitura. O secretário municipal de Cultura e Turismo de Guaraqueçaba, Munir Martins, disse que pretende procurar a secretaria de Cultura estadual nos próximos dias para conseguir a instalação de uma base de fiscalização e controle no local.
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