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DIVERSÃO

As praias paranaenses vistas de cima

Veranistas podem se aventurar em voos na Ilha do Mel, Caiobá e Matinhos. Coragem e condicionamento físico para chegar aos locais de partida são pré-requisitos | Walter Alves/ Gazeta do Povo
Veranistas podem se aventurar em voos na Ilha do Mel, Caiobá e Matinhos. Coragem e condicionamento físico para chegar aos locais de partida são pré-requisitos (Foto: Walter Alves/ Gazeta do Povo)

Quem visita o litoral tem outras possibilidades além de mergulhos e banho de sol. Ver as praias paranaenses lá do alto é uma experiência para veranistas corajosos, mas está acessível em diferentes locais. Ter a sensação de voar e conhecer o mar de um outro ângulo é possível com algumas aulas ou passeios, desde que se atente a condições de segurança e habilitação dos instrutores.

Os voos permitem uma visão completa da dimensão das praias, as diferenças de nível dos morros e a vegetação nativa. Mas é preciso ter paciência para encarar uma eventual espera, já que o sucesso dessas atividades no ar depende das condições do tempo.

O instrutor de voo livre Marcio André Lichtnow, dono de uma escola em Curitiba, também disponibiliza cursos na Ilha do Mel e em Caiobá, com ensinamentos que envolvem teoria e prática. Ele conta que o agendamento de uma aula não exige um horário específico, pois pode ocupar o dia todo. "A aula depende da direção e intensidade do vento", adianta.

Para chegar ao local de partida, o aluno precisa ter um pouco de condicionamento físico. Afinal, é preciso subir os morros a pé. "São 20 ou 30 minutos de subida até o local de decolagem, mas as trilhas não são muito íngremes", diz Lichtnow. O parapente chega a uma altura de até 600 metros.

Em Matinhos, diariamente são oferecidas aulas de paramotor, com voos que duram aproximadamente 15 minutos, em 25 km de trajeto. Apesar da opção de fazer apenas uma aula, o instrutor responsável, Marcos Benitez, explica que o objetivo é fornecer aprimoramento profissional. "É uma atividade de esporte e lazer, para conhecer o voo e formar instrutores", afirma. Para participar, é preciso ter, no mínimo, 40 quilos.

De pequeno

O empresário curitibano Marcelo dos Santos pratica voo livre há um ano e meio, e se interessou pelo esporte ainda criança. Depois de praticar na paisagem privilegiada da Ilha do Mel, ele reforça que a sensação do parapente é exclusiva. "Você tem silêncio e integração com a natureza", resume Santos.

Se a intenção é procurar algo menos radical, o litoral também tem opção de passeios de helicóptero. Em Guaratuba, alguns banhistas têm a oportunidade de ver a orla de cima gratuitamente, no final de semana, por meio de um projeto da Coca-Cola. Uma ação promocional da marca premia com um voo de 10 minutos os participantes de atividades recreativas na Praia Central.

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