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 | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Opções para todos os gostos

Conheça algumas atividades de aventura que são praticadas no Litoral paranaense:

Paraglider

- Mesmo sem qualquer experiência, você pode experimentar a sensação de liberdade, voando no céu do Litoral e com o mar abaixo dos pés. No Litoral, o voo livre de paraglider é conduzido por um instrutor e realizado em dois locais: no Morro do Boi, em Matinhos, e no Morro do Sabão, na Ilha do Mel. É preciso ter pelo menos 16 anos e o voo tem duração máxima de 40 minutos.

Trekking

- As trilhas possuem diferentes níveis de dificuldade (leve, moderado e extremo). Entre os percursos que podem ser feitos por iniciantes está o Caminho Colonial do Itupava, no Parque Estadual do Marumbi. Para os adeptos mais experientes do montanhismo, o desafio é encarar as caminhadas mais longas e difíceis que levam ao topo dos picos Abrolhos, Ponta do Tigre e Olimpo, que possui 1.539 metros de altitude.

Rafting

- Muito procurado no verão, quando os dias quentes pedem atividades refrescantes, o rafting é feito no Rio Cachoeira, em Antonina. A descida é feita ao longo de três quilômetros do rio e dura, em média, uma hora e meia. Cada bote tem capacidade para seis pessoas. Capacete e colete salva-vidas são itens obrigatórios.

Canoagem

- A canoagem é feita no Rio Nhundiaquara, em Morretes, pela Calango Expedições, e nos rios Sebuí e da Bica, em Guaraqueçaba, pela Cormorano Ecoturismo. O nível de dificuldade é leve e a idade mínima para praticar o esporte é 6 anos.

Cicloturismo

- A trilha possui cerca de 30 quilômetros e o percurso dura, em média, três horas. O nível de dificuldade é moderado, mas também há a possibilidade de fazer apenas alguns trechos do percurso. Durante a pedalada, são feitas paradas para banho de cachoeira. Já para os cicloturistas mais experientes, a região oferece outros roteiros e trilhas a serem explorados.

Passeio de Jipe

- Faz um percurso de 30 quilômetros – sai do centro de Morretes e passa por seis vilarejos rurais do município. No caminho, é possível avistar o Pico do Marumbi e a Serra da Graciosa, além de descer do veículo para conhecer um engenho de cachaça orgânica e tomar banho em cachoeiras e piscinas naturais espalhadas ao longo da trilha.

Serviço

Morretes: Calango Expedições: (41) 3462-2600

Curitiba: Escola de Voo Livre Vento Norte: (41) 3068-6675

Guaraqueçaba: Cormorano Ecoturismo: (41) 8403-8056

  • O voo de paraglider é feito nos morros do Boi, em Matinhos, e do Sabão, na Ilha do Mel
  • Descida de rafting no Rio Cachoeira, em Antonina, proporciona momentos de adrenalina em contato com a natureza

Se você é daqueles que acreditam que é preciso altas doses de coragem e experiência para praticar esportes de aventura, esqueça. Não é necessário ter o conhecimento e a técnica de um profissional da área para experimentar uma atividade mais "radical".

Imprescindível mesmo é ser fã da natureza, apaixonado por desafios e, sobretudo, conhecer e respeitar os próprios limites.

VÍDEO: Veja clipe com imagens de esportes radicais

Para quem se identifica com o perfil aventureiro, o roteiro dos esportes de aventura no Litoral do Paraná começa em Morretes. A cidade é ponto de partida para atividades como montanhismo, canoagem, rafting, boiacross e cicloturismo. Mesmo com poucas empresas operando no setor de turismo de aventura na região, é possível encontrar atrações para amadores e profissionais em busca de emoção, superação e muita adrenalina. Isso porque esses esportes fazem com que o organismo libere maior quantidade de endorfina, provocando sensação de bem-estar.

No verão, os esportes que proporcionam o contato com rios e cachoeiras são os mais procurados, conta o guia Tiago Shoinsky, diretor-comercial da Calango Expedições, empresa que promove roteiros de ecoturismo e turismo de aventura em Morretes e região. Na última quinta-feira, ele e o sócio Celso Maceno Filho, que também é guia de turismo, receberam um grupo de 60 pessoas para fazer rafting no Rio Cachoeira, em Antonina.

A maioria dos participantes era iniciante no esporte, como o corretor Edílson Arcanjo, 33 anos, que veio de Cuiabá (MT). "Estou bastante ansioso", disse, antes de entrar no bote e já devidamente equipado com colete salva-vidas e capacete.

Depois de cerca de duas horas driblando pedras e entregues à correnteza, os botes chegaram ao final do percurso. Gaúcha de Porto Alegre, a especialista em seguros Carla Chrotowsky, 37 anos, resumiu em duas sílabas a sua estreia no rafting: "Tri-bom". Para o securitário de São José do Rio Preto, Hedércio Ruviere, 44 anos, a atividade foi uma surpresa muito agradável. "Não tínhamos ideia do que iríamos fazer aqui, só nos pediram que trouxéssemos roupa de banho. Foi ótimo", disse. Todos os participantes foram levados a região serrana do Paraná pela empresa em que trabalham.

No final, a ansiedade do cuiabense Arcanjo virou euforia. "Valeu muito a pena. Por mim continuava descendo o rio", brincou. Promover a descida do grupo nos três quilômetros do Rio Cachoeira desafiou a capacidade da Calango, que atende no máximo 15 pessoas por descida. "Tivemos que emprestar equipamento de uma empresa de Cerro Azul e chamar mais sete guias para fazer o percurso", afirma. Para garantir que todos cheguem em segurança ao final do percurso, uma equipe dá apoio por terra.

Segurança

Shoinsky, que também é coordenador regional da Associação Brasileira de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), diz que a prática de qualquer atividade realizada em meio à natureza envolve riscos. "Nos últimos anos a Abeta vem trabalhando para normatizar e padronizar essas atividades, aumentando a segurança dos praticantes", conta, argumentando que, antes de tudo, é preciso assumir e calcular os riscos de cada atividade de aventura e, depois, procurar formas para minimizá-lo. "A nossa intenção é incentivar a vida ao ar livre, proporcionando experiências boas que provoquem a sensação de aventura e adrenalina, sem o risco de acidentes", acrescenta.

Destino no interiorTibagi é considerada a capital paranaense dos esportes radicais

Quem gosta de esportes de aventura não pode deixar de conhecer Tibagi, cidade de 20 mil habitantes localizada na Região dos Campos Gerais, a 220 quilômetros de Curitiba. Conhecida como a capital paranaense dos esportes de aventura, Tibagi possui uma natureza exuberante que oferece as condições ideais para a prática de montanhismo, boiacross, rafting, rapel, cascading (rapel na água), canoagem e voo livre.

Uma das principais atrações é o Parque Estadual do Guartelá, onde se encontra o Canyon do Guartelá, considerado o sexto maior canyon do mundo em extensão, com 32 quilômetros. No parque, o destaque são as trilhas, de onde é possível contemplar a Cachoeira da Ponte da Pedra, com cerca de 200 metros de altura.

Paraíso para os amantes de voo livre, o Morro da Comuna é o destino dos praticantes de parapente do Paraná e do Brasil. A prática do esporte trouxe fama à cidade, que passou a integrar o roteiro dos campeonatos brasileiro e paranaense de parapente. Durante o verão, a prática de rafting e de canoagem movimenta o Rio Tibagi. O cascading (rapel em cachoeira) é outro destaque dos esportes de aventura praticados em contato com a água. Em Tibagi, não faltam opções de diversão para todas as idades e níveis de experiência em esportes de aventura.

Serviço

O Centro de Informações Turísticas está aberto diariamente, das 8 às 17 horas, e fica localizado na Rua Herbert Mercer, s/n°, em Tibagi. Contatos: (42) 3916-2150 ou sematur@tibagi.pr.gov.br

VERÃO | 0:39

Rafting, passeio de jipe e cicloturismo são algumas das opções para quem deseja aventurar-se pelo litoral paranaense.

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