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Cenas de um passeio diferente: vestidos de piratas, turistas brincam durante exploração por rios e ilhas da Baía de Antonina | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Cenas de um passeio diferente: vestidos de piratas, turistas brincam durante exploração por rios e ilhas da Baía de Antonina| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Passeios de barco

Antonina / Baía de Antonina

Saída: Trapiche Municipal

Endereço: Rua Conselheiro Antonio Prado, s/nº

Telefone: (41) 3978-1219

Horários: todos os dias das 9 às 17 horas

Valor: os passeios variam entre R$ 10 e R$ 15 por pessoa

Paranaguá / Ilha do Mel

Saída: Trapiche

Endereço: Rua General Carneiro, s/n

Telefone: (41) 3425-6325

Horários: todos os dias às 08h30; 09h30; 11h; 13h; 15h; 16h30; 18h

Valor: R$ 40 por pessoa

Pontal do Paraná / Ilha do Mel

Saída: Terminal de Embarque de Pontal do Sul

Endereço: Rua Alameda do Café s/n

Telefone: (41) 3455-2616

Horários: todos os dias a partir das 8 horas, a cada 30 minutos

Valor: R$ 30 por pessoa

Paranaguá / Ilha do Superagui

Saída: Trapiche atrás do restaurante Danúbio

Endereço: Rua da Praia

Telefone: (41) 3482-7146

Horários: segunda a sábado, às 14h30; retorno da ilha às 7h do dia seguinte

Valor: R$ 25

Há ainda a opção de contratar o serviço de uma voadeira, com horários de saída e retorno negociáveis. O valor do passeio é de R$ 100 por pessoa, em média.

Fonte: Guia do Litoral Paraná 2015 (Governo do Estado); Prefeitura de Paranaguá; Associação de Barqueiros do Litoral Norte do Paraná

Para quem deseja conhecer outras paisagens do Litoral do Paraná além daquelas possíveis da areia das praias, passeios em barcos a vela ou a motor são uma boa alternativa para conhecer praias, ilhas e complexos de estuários (ponto de encontro entre o rio e o mar) de um outro ângulo. Na pequena Antonina, no Trapiche Municipal, localizado em frente à Praça Rio Branco, turistas encontram barcos autorizados prontos a realizar passeios de barcoa qualquer hora do dia.

Em uma quarta-feira de janeiro, sol a pino, André Mazza Jaime, de 41 anos, 20 dos quais em frente a um leme, angaria tripulantes para partir para o terceiro passeio do dia. Capitão de seu próprio barco, é da atividade turística que Jaime tira seu sustento. Em dias de movimento bom, faz até dez passeios com duração de 40 minutos a uma hora. "Trabalho há muitos anos com passeios de barco. É uma opção diferente de turismo ecológico", conta.

Dentro da pequena embarcação, Jaime pede que todos os passageiros vistam o colete salva vidas. Quem estiver animado, pode também escolher entre um chapéu ou um tapa-olho de pirata, para entrar no clima enquanto o roteiro é decidido. Organizado, Jaime dispõe de três opções de passeios; o Roteiro Ecológico, conta, é o que agrada mais aos visitantes. O grupo de oito turistas opta por esse.

"Olhe..."

Enquanto apruma a embarcação em direção aos manguezais, Jaime conversa animado com seus tripulantes, contando histórias da região e da natureza local. "Olhe lá, um colhereiro cor-de-rosa", orienta, apontando para o mangue. "Mas também temos garças, socós e biguás. Os manguezais atraem vários tipos de pássaros marinhos. Também temos uma vista panorâmica do Pico Paraná, a montanha mais alta do Sul do Brasil", narra, indicando também o Pico Marumbi e a Serra do Mar.

40 min.

Devidamente paramentada de pirata, Sara Larissa de Britto Otto, 7 anos, andava de uma ponta a outra do barco, mais interessada na "aventura náutica" do que nas lições de Jaime sobre a topografia da Baía. "O passeio é bem legal. Minha mãe não quis vir, ela ficou no trapiche. Não sabe o que está perdendo", afirma.

Quarenta minutos depois de partir, o barco retorna ao trapiche. O passeio é curto e barato (R$ 10), mas mata a vontade. "O visual da baía é sensacional. Transmite paz, coisa que não se encontra na praia", define Regina Stocco. De Maringá, ela chegou a Antonina por acaso. "Estava em Morretes e queria ir para Matinhos. Peguei a direção errada e acabei em Antonina. Dei uma caminhada e resolvi ficar um ou dois dias para conhecer".

Roteiro histórico

Um outro roteiro interessante de barco é passar pelo Porto de Antonina – Terminal Barão de Teffé e pelas ruínas do Complexo Industrial Matarazzo, desativado há 40 anos. Edificado na primeira década do século XX, o complexo é composto pelas instalações de moinhos de trigo, casas para funcionários, escola e vila de operários. O conjunto arquitetônico é parte de uma fase profícua da economia do estado – o ciclo da erva-mate.

Outras opções

O Litoral do Paraná oferece diversos roteiros de passeios de barcos à vela ou motorizados, ou ainda de caiaques, para quem quiser conhecer as baías, ilhas, praias e complexos estuários que compõem a topografia litorânea do estado. Destaque para a Baía de Guaratuba; as ilhas das Peças e dos Papagaios, em Guaraqueçaba; e a Ilha do Mel, em Paranaguá.

Um dos destinos mais procurados por sua beleza natural e infraestrutura mais simples é a Ilha de Superagui, em Guaraqueçaba. Com cerca de mil habitantes, a ilha oferece hospedagem simples e gastronomia local de primeira.

Para chegar lá, você pode sair de Paranaguá, onde há barcos com destino à ilha nas segundas, quartas e sextas-feiras, sendo que durante a temporada e feriados há mais embarcações em horários diversos. Ou de Guaraqueçaba, de onde os barcos saem nas segundas, quartas e sextas feiras no período da tarde.

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