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Recomendação do Corpo de Bombeiros é para os veranistas só se banhem onde houver guarda-vidas | Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo
Recomendação do Corpo de Bombeiros é para os veranistas só se banhem onde houver guarda-vidas| Foto: Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo

Veja algumas precauções para evitar afogamentos

- Na praia, procure sempre nadar próximo de um posto de guarda-vidas.

- Pergunte ao guarda-vidas o melhor local para banho.

- Atenção com crianças, mesmo quando o guarda-vidas estiver por perto.

- Nade longe de pedras, estacas, piers ou embarcações.

- Evite ingerir bebidas alcoólicas antes do banho de mar.

- Fale com o guarda-vidas somente o necessário.

- Se encontrar crianças perdidas na praia, conduza-as ao posto de guarda-vidas mais próximo ou aos policiais que transitam pela praia.

- A maioria dos que se afogam sabem nadar e julgam conhecer o local onde nadam. Não substime os riscos no mar.

- Cuidado com valas (buracos extensos). Esses locais aparentam falsa calmaria que podem puxar mar adentro.

* Informações do Corpo de Bombeiros.

Apenas no primeiro fim de semana da Operação Verão, o Corpo de Bombeiros realizou 14 salvamentos e 1,6 mil orientações nas praias do Paraná. Um jovem de 18 anos morreu.

A orientação é para que as pessoas nadem apenas nos locais e horários em que há a presença dos guarda-vidas. O banhista também deve respeitar as placas indicativas de perigo, não deve ingerir bebida alcoólica e alimentos pesados antes de entrar no mar. "As pessoas que mais se afogam são aquelas que acham que sabem nadar e que conhecem o local. Deve-se ter atenção redobrada no mar", disse o tenente Leonardo dos Santos, relações públicas do Corpo de Bombeiros

Equipamentos

Outra questão que pode causar acidentes e mortes é o uso inadequado de equipamentos como a boia e o lash no mar. Isso foi o que aconteceu no domingo (20), quando um rapaz de 18 anos morreu afogado no balneário de Atami, em Pontal do Paraná. Segundo o tenente, ele caiu da prancha e não estava utilizando o cordão que os surfistas devem amarrar no pulso (no caso das pranchas de bodyboard) ou no tornozelo (no caso das pranchas de surfe), o qual é denominado como lash.

De acordo com Santos, o banhista nunca deve entrar no mar sem o lash, pois é a segurança de que poderá recuperar a prancha rapidamente. "Com o lash, ele conseguirá se aproximar da prancha e então continuará flutuando, explicou o tenente. O equipamento também é importante se o turista for atacado por um animal marinho, pois poderá se manter sobre a prancha."

O surfista sempre deve ajustar o lash para que esteja firme ao tornozelo ou ao pulso. Se estiver frouxo, poderá escapar e da mesma forma causar acidentes.

Boias

Já no caso das boias, o Corpo de Bombeiros recomenda que nunca deve ser utilizada para lazer no mar. "Por causa da maré, a boia pode levar a pessoa para buracos ou para o fundo do mar e a pessoa pode se afogar", disse Santos. Segundo o tenente, as pessoas devem brincar com as boias apenas em rios – naqueles em que há supervisão dos bombeiros – e em piscinas.

O alerta dos bombeiros vale principalmente para os pais, os quais nunca devem deixar as crianças brincando com boias no mar. "Crianças nunca devem entrar no mar sozinhas e muito menos com boias. Santos afirmou que o risco para os pequenos é ainda maior. Isso porque em situações de risco, elas tendem a pular da boia e então acabam se afogando com mais facilidade.

Entretanto, a boia precisa ser utilizada nos casos em que uma pessoa estiver se afogando no mar. "A bóia deve ser jogada a pessoa, para que ela possa agarrar o objeto e possa flutuar até que seja resgatada", disse o tenente.

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