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Ponte em Paranaguá destruída com as chuvas da madrugada desta terça-feira (10) | Divulgação/Defesa Civil
Ponte em Paranaguá destruída com as chuvas da madrugada desta terça-feira (10)| Foto: Divulgação/Defesa Civil
  • Pontes eram provisórias e 13 famílias estão isoladas
  • Chuva afetou também o abastecimento do manancial Santa Cruz

As chuvas na madrugada desta terça-feira (10), em Paranaguá, na região litorânea do estado, afetaram moradores da zona urbana e rural da cidade. Duas pontes provisórias foram destruídas pela ação da correnteza dos rios, uma no Rio Miranda e outra no Rio Jacareí. As pontes temporárias eram de madeira e, segundo a Defesa Civil local, já foi enviado um ofício à prefeitura para pedir aporte financeiro para a construção de novas pontes, ainda provisórias, até que saia a obra definitiva do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

Embora as pontes estejam localizadas em zonas rurais, praticamente toda a população urbana também foi afetada com as chuvas. "Depois da chuva de 11 de março do ano passado, que danificou o leito dos rios, quando chove agora há concentração de barro e areia nas barragens, o que impede que a água chegue até a estação de tratamento de Santa Cruz", explica o coordenador municipal da Defesa Civil, Paulo Emmanuel do Nascimento Junior.

Com a barragem de captação assoreada, houve interrupção do abastecimento durante todo o dia. Segundo a empresa Concessionária de Água, a produção da estação ficou prejudicada em torno de 45%.

"Já há funcionários fazendo a limpeza dessas barragens e a situação deve ser resolvida já nesta quarta (11), mas quem tem caixa d’água ou reservatórios não foi tão afetado", diz o coordenador da Defesa Civil. Cerca de 140 mil pessoas foram afetadas, o que equivale a 98% da população da cidade. Famílias isoladas

Com a queda das pontes, cerca de sete famílias estão isoladas na Colônia Santa Cruz (Floresta de Cima), com 19 pessoas pessoas – principalmente idosos.

"Essa população está sem acesso pela estrada. Dá para passar a pé, mas pela ponte caída. Qualquer veículo ou máquinas de apoio não chegam ao outro lado", conta o coordenador da Defesa Civil.

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