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Veja quais são os equipamentos obrigatórios de segurança para reboques |
Veja quais são os equipamentos obrigatórios de segurança para reboques| Foto:

Tipos

Veja quais são os principais tipos de reboque usados por quem vai ao litoral:

Carreta aberta

É útil para quem normalmente viaja com muita bagagem. Permite que o usuário faça pequenas mudanças e leve um pouco da casa para onde for. Custa a partir de R$ 1,5 mil.

Baú fechado

Utilizado como um porta-malas suplementar. Sua vantagem em relação à carreta é a possibilidade de transportar artigos que não podem ser molhados e até animais de estimação. Custa a partir de R$ 2 mil.

Motos

Ideal para quem tem moto, mas precisa transportar a família e a bagagem de carro. O tamanho é variável e há reboques que levam até três motocicletas. Os mais simples podem ser encontrados por R$ 1,6 mil.

Jet Ski

Como os outros reboques, tem tamanhos diferentes, dependendo da quantidade de aparelhos e de proteção. Custam entre R$ 2,1 mil e R$ 2,8 mil.

Barcos

Feitos sob medida, são os mais caros, com valor proporcional ao tamanho. Pode custar a partir de R$ 2,6 mil, para pequenos barcos, chegando até R$10 mil, para grandes embarcações.

Fonte: Rebocar Reboques e Carretas.

Com o início do verão, muitos turistas lançam mão dos reboques para carregar a bagagem que não cabe no porta-malas ou até mesmo outros meios de transporte, como jet skis, motos ou barcos. Apesar de esse tipo de carga não exigir uma habilitação especial, o motorista precisa ficar atento à documentação e aos equipamentos de segurança exigidos.

O coordenador de veículos do Detran-PR, Cícero Pereira da Silva, explica que a ausência de qualquer um dos itens de segurança é punida com multa, assim como a irregularidade dos documentos. "O veículo deve ter condições de rebocar o que está especificado no manual, além de ter homologação do Detran", complementa.

A regularidade do equipamento e da documentação, no entanto, não garante segurança total – o motorista precisa tomar cuidados extras quando for pegar a estrada. "(O reboque) muda a dirigibilidade, pois o comprimento é maior. A pessoa tem de conduzir com segurança ao fazer as curvas e ultrapassagens, já que está tracionando outro veículo", adverte Silva. "Tem motorista que corre a 140 km/h com um reboque atrás. Depois precisa frear e não tem jeito mesmo", ressalta Belwan Bertoluci, proprietário da loja Casa de Roda, em Curitiba.

Luciano do Rosário, usuário desses reboques, conta que toma todos os cuidados no transporte. "Eu tinha a carretinha e comprei o engate por R$ 150. (Na loja) havia modelos pela metade do preço, mas não eram regularizados", afirma o empresário, que é dono de uma creperia em Matinhos.

Para evitar acidentes é indispensável a utilização de uma corrente para ligar o carro ao reboque, além da trava de segurança. Posicionar bem a carga na carreta e verificar a pressão dos pneus – o que depende do peso da bagagem – também são outras dicas úteis.

Para todos os gostos e bolsos

De acordo com Belwan Bertoluci, da Casa de Roda, os preços dos reboques variam entre R$ 1,5 mil e R$ 10 mil, dependendo do tamanho e da finalidade de cada um. Os mais vendidos em sua loja são destinados ao transporte de motos e de cargas em geral.

Para os que dispõem de pouco espaço, já existem modelos dobráveis. "Ela se divide ao meio e fica sobre os rodízios. Com isto o cliente pode deixá-la na garagem do apartamento, ocupando realmente pouco espaço", afirma Charles Chueiri, diretor da Rebocar Reboques e Carretas, em Curitiba. O modelo custa R$3,2 mil.

Ele conta ainda que existem diversos tipos de reboques feitos sob encomenda, para quase tudo que o cliente quiser transportar, como uma feita para levar uma piscina e outra construída para carregar um pequeno balão.

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