Para que a festa de carnaval não se transforme em dor de cabeça é preciso ter alguns cuidados com a saúde. A expressão popular que diz que "é melhor prevenir do que remediar" se aplica, principalmente, no caso das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
"As pessoas costumam relaxar na prevenção durante o carnaval, principalmente durante as férias na praia, e isso não pode ocorrer. Até porque o índice de pessoas que contraem DSTs aumenta nessa época do ano", afirma o médico ginecologista André de Paula Branco, dos hospitais Santa Cruz e Nossa Senhora de Fátima.
A principal recomendação é a utilização do preservativo. O ginecologista explica que esse é o único método eficaz contra as DSTs. "O preservativo também previne a gravidez indesejada", destaca.
Não basta apenas fazer uso do preservativo na relação sexual, é essencial saber como utilizá-lo. Outros cuidados fundamentais são conferir a data de validade e ter atenção ao guardá-lo, pois pode estourar.
Branco afirma ainda que é fundamental que os pais conversem com os filhos adolescentes e jovens sobre as DSTs. Isso deve ser feito principalmente nos casos em que os jovens vão passar o carnaval nas praias e longe dos responsáveis. "Não se pode ter a ilusão de que nossos filhos estão livres das DSTs. O diálogo e a orientação são fundamentais e as melhores formas de prevenção", explica o médico.
Vale ressaltar que não se contrai DSTs em um abraço, aperto de mão ou pelo ar. No beijo só existe o risco de contágio se a pessoa tiver feridas na boca e houver contato com sangue de uma pessoa que tenha Aids.
Se a pessoa tiver algum sintoma ou lesões na área genital, deverá procurar um médico.
Para ter mais informações sobre outras formas de contágio e prevenção, acesso o site do Ministério da Saúde.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Governo Lula impulsiona lobby pró-aborto longe dos holofotes
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula