Recomendações
Dicas preciosas que podem garantir o consumo seguro de alimentos na areia
O Ministério da Saúde alerta aos turistas para que consumam apenas alimentos frescos, com baixo teor gordura, açúcar e sal, que estejam bem limpos e guardados de forma adequada (principalmente os que precisam estar em ambientes refrigerados).
Outra dica é evitar comidas cruas ou mal-cozidas, principalmente os frutos do mar. Também é indicada a ingestão de líquidos não alcoólicos, desde que seja verificada a data de validade e que a embalagem esteja lacrada.
Para o consumo na praia são indicados alimentos que não estraguem com o calor e que possam ficar armazenados em caixas térmicas. "Devemos sempre avaliar a higiene pessoal dos vendedores de alimentos, verificar se os mesmos pegam em dinheiro com a mesma mão que pegam nos alimentos. Se sim, recuse o produto", indica a nutricionista Caroline Arns Roth.
Levar comida para praia já se tornou tradição para algumas famílias. Os chamados farofeiros procuram praias calmas para levar crianças e tentam gastar pouco. Com a família dividida entre Curitiba, São Paulo e Foz do Iguaçu, Andreia Rocha aproveitou a última sexta-feira do ano com todos reunidos na praia de Matinhos, com direito a churrasco, caixa de som, refrigerante e cerveja.
"Quando minha sogra era viva, ela fazia tudo. Agora a gente compra, embala no alumínio, no filme, só tira da geladeira quando está saindo, coloca tudo na caixa térmica e vem pra praia", explica Andreia. "Eu sou o José, do Ceará, e trouxe farofa para as praias do Paraná", brinca José Gomes, cearense que mora em Foz do Iguaçu.
A "farofada" é uma das responsáveis pelos 13 mil casos de intoxicação alimentar que acontecem todos os anos no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. O problema ocorre quando o alimento consumido não foi corretamente cozido ou higienizado e os sintomas podem aparecer até três dias depois da ingestão, como dores fortes de barriga acompanhadas de vômito e diarreia.
"Comi um espetinho de camarão na praia no finalzinho da tarde. Quando chegou a noite comecei a passar mal, fui ao hospital e o diagnóstico foi intoxicação alimentar", conta Sueli Cavalari, assistente administrativa que desde então só leva água, suco e refrigerantes para a praia.
O segredo para não estragar o passeio com a família e os amigos é planejar antecipadamente quais alimentos levar e como preparar ou acondicionar da maneira correta. Segundo a nutricionista Caroline Arns Roth, a preferência deve ser para produtos frescos e leves, como frutas, sucos e sanduíches naturais.
"Eu só trago água, frutas, sanduíche de queijo e presunto, coisas assim frescas e leves que podem ser feitas em casa, bem embaladas e que não estragam fácil", diz Vânia Ledo Gonçalves, que também já teve problemas ao ingerir alimentos na praia. O cuidado redobrado se estende à alimentação do filho, Miguel, de um ano.
"Analise a aparência, cor e o cheiro da comida antes de consumir. As temperaturas de conservação devem ser as seguintes: frutas de 6 a 10 graus, produtos refrigerados (iogurtes, sanduíches naturais, queijos) de 4 a 6 graus e comidas quentes de 65 a 73 graus", orienta a nutricionista.
STF decide sobre atuação da polícia de São Paulo e interfere na gestão de Tarcísio
Esquerda tenta mudar regra eleitoral para impedir maioria conservadora no Senado após 2026
Falas de ministros do STF revelam pouco caso com princípios democráticos
Sob pressão do mercado e enfraquecido no governo, Haddad atravessa seu pior momento