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Gringos loucos por praia

O português João Paulo Seca está passando férias em Matinhos com a família | Antonio Costa / Gazeta do Povo
O português João Paulo Seca está passando férias em Matinhos com a família (Foto: Antonio Costa / Gazeta do Povo)
Esta é a primeira vez dos argentinos Fabian Duarte, Susana Alvez e Diego Cáceres na Ilha do Mel |

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Esta é a primeira vez dos argentinos Fabian Duarte, Susana Alvez e Diego Cáceres na Ilha do Mel

O casal Raymond Seichell e Daniele na sua Honey Island |

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O casal Raymond Seichell e Daniele na sua Honey Island

Depois de se aposentar, Oppliger pretende se mudar para o Brasil |

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Depois de se aposentar, Oppliger pretende se mudar para o Brasil

O inglês Ian Cook, ao centro, fez amizade com os primos suecos Sara e jimmy Whalh durante o café da manhã no albergue em que os três estão hospedados na Ilha do Mel |

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O inglês Ian Cook, ao centro, fez amizade com os primos suecos Sara e jimmy Whalh durante o café da manhã no albergue em que os três estão hospedados na Ilha do Mel

Dois amigos observam um mapa, na parede da rodoviária de Paranaguá. Os dedos apontam de um lado para outro, como se traçassem ali mesmo a rota de viagem. E é exatamente isso que os austríacos Christian Feldes e Gregor Pammingen, de 28 anos, estão tentando fazer. De férias no Brasil, os dois fazem um tour pelo país: São Paulo, Rio de Janeiro, Joinville, Foz do Iguaçu e Paranaguá, que entrou no roteiro por ser caminho para a Ilha do Mel. "Queríamos conhecer as praias e aproveitar o verão, porque na Áustria só tem montanhas", diz Pammingen.

Entre eles e a próxima parada, Joinville, havia uma barreira: o idioma. Sem falar português, os austríacos tiveram dificuldade em encontrar alguém que falasse inglês para ajudá-los a comprar as passagens de ônibus até Santa Catarina, onde parentes ainda desconhecidos os aguardam.

O português também é um mistério para o inglês Ian Cook, de 34 anos. "Me hospedo em albergues porque é mais fácil achar alguém que fale inglês. Eu mesmo não falo uma palavra em português", conta, tentando imitar o acento verde e amarelo. Cook escolheu a Ilha do Mel como destino por indicação de um amigo. "Ele já veio para cá e fez um roteiro para mim." Para chegar ao Litoral, o inglês optou por um meio de transporte clássico: veio de trem pela Serra do Mar, de Curitiba até Morretes.

Ao lado de Cook, os amigos feitos no café da manhã do albergue– os primos suecos Jimmy Whalin, de 25 anos, e Sara Whalin, de 27 anos –, que vieram parar no Paraná de ônibus. Do mesmo jeito, aliás, que chegaram a Buenos Aires, na Argentina, ao Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu e Florianópolis. A responsável pelo roteiro é Sara. "Eu sempre quis vir para a América do Sul e fico procurando os lugares para onde viajar", explica.

Hermanos

Habitués das praias paranaenses e catarinenses, paraguaios, argentinos e uruguaios já não vêm ao Brasil com tanta frequência durante o verão. A culpa é do câmbio, que os fez puxar o freio de mão e diminuir o ritmo das viagens.

Mesmo assim, tem gente que dá um jeitinho para aproveitar a praia no Brasil. É o caso dos argentinos Fabian Duarte, de 31 anos, Susana Alvez, 33, e Diego Cáceres, 30, que estão na Ilha do Mel. "Sempre nos falavam que é um lugar lindo e nós ainda não conhecíamos", conta Susana, que já é experiente no Litoral Sul: conhece Guaratuba, Camboriú e Bombinhas. "Vale a pena vir de carro porque é perto e porque ficaremos poucos dias. Férias mesmo, só em julho", diz Susana.

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