Segurança
Veja dicas do Corpo de Bombeiros para evitar afogamentos:
- Prefira os locais protegidos por guarda-vidas
- Esteja atento para a sinalização das bandeiras nos postos dos bombeiros
- Nade longe de pedras, estacas, píeres e embarcações
- Cuidado com as valas (buracos extensos). São locais que aparentam falsa calmaria, mas que podem puxar mar adentro
- Se entrar em uma correnteza, nade transversalmente a ela até escapar e peça socorro
- Não pule de pedras e nem nade próximo a elas
- Evite entrar no mar após ter feito uma grande refeição
- Não seja confiante demais: a maioria dos que se afogam sabem nadar e julgam conhecer o local onde nadam
- Objetos flutuantes são perigosos, pois podem arrastar o banhista para locais profundos
A Operação Verão 2013/2013 chegou ao seu 23º dia e o Corpo de Bombeiros já registrou 499 salvamentos de banhistas que estavam se afogando nas praias e rios do Litoral do Paraná média de 22 resgates por dia. O número desta alta temporada é quase a metade do total registrado durante toda a operação do último verão (915).
Apesar do volume de salvamentos, três vítimas não resistiram a afogamentos no Litoral paranaense. Os óbitos foram registrados na praia mansa, na Ilha do Mel e no Rio Nhundiaquara, em Morretes.
Em comum, os três casos fatais envolveram homens. De acordo com o tenente Eziquel Roberto Siqueira, do Corpo de Bombeiros do Paraná, pessoas do sexo masculino têm menor percepção do risco durante o banho de mar ou rio. "Quanto mais jovem, menor o grau de percepção do risco. Além disso, homens geralmente são menos cuidadosos no mar", afirma.
Outro fator complicador, na opinião do tenente Siqueira, é a ingestão de álcool e o banho noturno. "Estimamos que 80% dos casos estão relacionados à ingestão de bebidas alcoólicas antes do banho de mar ou rio. Além de evitar o banho alcoolizado, a pessoa não deve nadar no período noturno, já que a visibilidade para um eventual salvamento é praticamente nula", afirma o oficial do Corpo de Bombeiros.
Nos rios, o risco de afogamento e acidentes em geral pode ser ainda maior do que na praia apesar do volume de salvamentos ser maior em águas salgadas. "Nestes locais, a profundidade varia muito e um galho ou tronco pode estar submerso sem ser notado pelo banhista", diz Siqueira.
Dos 499 salvamentos, 72 foram classificados como de grau 1 a 6, quando há algum risco para a vítima quanto maior o número maior o risco de morte da vítima. No grau 1, por exemplo, o banhista chegou a ingerir água mas o socorro foi concluído pelo guarda-vida. Os casos subseqüentes são aqueles que demandam atendimento médico especializado.
Locais de risco
Até o momento, os maiores números de salvamentos estão concentrados em Canoas, praia de Guaratuba, e Trombetas, em Matinhos. No total, os guarda-vidas já resgataram quatro pessoas cujos salvamentos foram classificados como grau seis aquele em que a vítima é resgatada quase sem vida.
Para diminuir o número de salvamentos e mortes por afogamento, o Corpo de Bombeiros adota no litoral paranaense, desde o verão de 2010, um sistema de bandeiras que alerta as pessoas sobre os riscos do mar e a presença de guarda-vidas. A orientação é que os banhistas nadem sempre nas proximidades destes postos, que estão preparados para resgates.
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