A maioria dos 103 resgates feitos pelo Corpo de Bombeiros durante o Carnaval eram de pessoas que haviam ingerido bebidas alcoólicas antes de entrar no mar. De acordo com o tenente Leonardo Mendes dos Santos, relações-públicas da corporação, não é possível saber a percentagem das vítimas que foram salvas e tinham bebido. "Os bombeiros não fazem a medição, mas sabemos que a bebida alcoólica é o grande vilão, responsável por grande parte dos afogamentos", explica o tenente.
Na maioria dos casos, as vítimas se encaixam no perfil padrão do afogado: jovens do sexo masculino e que viajaram sem os pais e haviam bebido antes de entrar no mar. Um exemplo disso foi a morte de Izaías Cordeiro dos Santos, 24 anos, na noite de segunda-feira (23), em Caiobá. Conforme o relato dos amigos do rapaz aos guarda-vidas, Santos havia bebido.
Apesar disso, houve redução dos salvamentos em relação ao carnaval do ano passado, quando foram feitos 244 salvamentos. Segundo o tenente Santos, o trabalho preventivo feito pelos bombeiros foi um dos responsáveis pela redução. Isso porque em cerca de 30% dos 102 postos dos guarda-vidas no Litoral o monitoramento começou uma hora e meia antes do normal, a partir das 6h30, e houve veículos de salvamento de plantão na orla durante as madrugadas do carnaval.
Praia vazia
Com o movimento baixo nas praias depois do Carnaval, a orientação dos bombeiros é para que os banhistas tenham mais cuidado ao entrar no mar. O motivo, explica o tenente Santos, é que com a praia vazia, a comunicação da ocorrência pode demorar a chegar aos guarda-vidas - a principal forma de aviso aos bombeiros são os banhistas que estão na areia.
pois diminui o número de pessoas que podem avisar os guarda-vidas em caso de afogamento - principal forma de comunicação das ocorrências. Por isso, a recomendação é para que as pessoas nadem perto dos postos dos guarda-vidas e respeitem as placas indicativas de perigo.
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