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Precauções

Confira algumas orientações para evitar acidentes com águas-vivas

• Esteja sempre em área protegida por guarda-vidas;

• Pergunte ao guarda-vidas se há grande incidência desses animais marinhos no local e, se houver, evite entrar no mar;

• Entre no mar até a altura máxima de água na cintura;

• Se você sentir ardência na pele, saia imediatamente da água;

• Lave o local com água do mar sem esfregar as mãos na área afetada (nunca lave com água doce, urina ou outra substância);

• Procure um posto de guarda-vidas para aplicar vinagre na área atingida. Isso ajuda a neutralizar a ação da toxina;

• Casos mais graves (com grande área corporal atingida e pessoas alérgicas) devem ser encaminhados ao hospital para tratamento;

• Não toque nas águas-vivas, mesmo naquelas que estejam aparentemente mortas na areia da praia.

Fonte: Secretaria Estadual de Saúde.

Serviço

Em caso de dúvidas é possível entrar em contato com o Centro de Controle de Envenenamentos do Paraná, pelo telefone 0800-410148.

O litoral do Paraná já registrou 5,2 mil acidentes com águas-vivas desde o dia 13 de dezembro de 2013, média de 192 casos por dia. O número é 10 vezes maior que o registrado em todo verão do ano passado, quando o Corpo de Bombeiros atendeu 487 acidentes deste tipo. A praia de Pontal do Paraná é a que teve a maior quantidade de queimaduras, com 3,2 mil. No estado, o recorde de acidentes aconteceu no verão de 2011/2012, com um total de 20.473 de queimaduras por águas-vivas.

O índice atual não é considerado um surto, mas exige alerta de todos ao tomar banho no mar. Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Sezifredo Paz, nessa época do ano muitas águas-vivas migram para o litoral paranaense. "O que temos de fazer é uma gestão de risco e ter uma retaguarda para casos mais graves, com hospitais e unidades de saúde em sistema de prontidão. Até o momento, felizmente, não foi registrado nenhum atendimento especializado", afirma.

O acidente acontece quando a pessoa tem contato com o veneno do animal, presente nos tentáculos da água-viva, o que provoca ardência e dor intensa. Pessoas mais sensíveis ou alérgicas podem ter reações mais severas, como náuseas, vômitos ou dificuldade para respirar.

De acordo com Paz, antes de entrar no mar o veranista deve procurar um posto do Corpo de Bombeiros para saber como está a situação da praia e qual local é mais indicado para o banho. "Os guarda-vidas estão preparados para dar orientações em relação ao perigo de afogamento e o risco de acidente com água-viva. É recomendável que os veranistas fiquem em locais próximos dos postos dos guarda-vidas", recomenda o superintendente.

Segundo ele, a secretaria e o Corpo de Bombeiros estão acompanhando a situação na orla e prepararam um esquema de atendimento às vítimas de acidentes. "No caso de contato com o animal, a pessoa deve procurar imediatamente um posto dos bombeiros para receber os primeiros socorros", informa. Paz explica que no primeiro momento, deve-se lavar a região afetada com água do mar e em seguida buscar ajuda – o vinagre ajuda a neutralizar a ação da toxina.

Caso o banhista receba o primeiro atendimento na praia e mesmo assim apresente dores e outros sintomas, ele deve ser encaminhado rapidamente à unidade de saúde mais próxima.

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